A evolução da suinocultura barsileira atinge a cadeia produtiva como um todo, da genética à gestão de negócios, passando, é claro, pela nutrição, instalação, sanidade e práticas ambientalmente corretas.
A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida no mundo, representando quase metade do consumo e da produção. O Brasil é o quarto maior produtor, abaixo da China, da União Europeia e dos Estados Unidos, consumindo cerca de 10 Kg/habitante/ano, sendo que sua produção aumenta cerca de 6 % ao ano.
A produção nacional de suínos passou por significativas mudanças que se consolidaram, constituindo a base do que hoje é a suinocultura. Sua evolução atinge a cadeia produtiva como um todo, da genética à gestão de negócios, passando, é claro, pela nutrição, instalação, sanidade e práticas ambientalmente corretas.
Nesse contexto, o manejo é um dos fatores essenciais para o sucesso. Entende-se por manejo o conjunto de técnicas utilizadas na criação, em suas diferentes etapas. Compreende todo o processo reprodutivo e produtivo do sistema, desde o nascimento até o abate animal, devendo ser conduzido com toda a atenção, pois dele depende o atingimento de melhores índices produtivos e o retorno econômico da atividade.
O manejo dos animais, abrangendo todas as fases de produção, é um dos fatores essenciais para o sucesso da atividade.
As instalações devem atender a determinadas condições de higiene, orientação e funcionalidade. O sistema de produção de suínos compreende as fases de pré-cobrição e gestação, maternidade, creche, crescimento e terminação, sendo que os aspectos construtivos das instalações diferem em cada fase, sendo adequado às características físicas, fisiológicas e térmicas dos animais.
O fornecimento de alimentos sadios deve atender às necessidades nutricionais. Por causa de seu estômago monogástricos simples, os porcos requerem alimentos mais concentrados, que devem ser livres de micotoxinas e de outras impurezas prejudiciais.
O manejo se diferencia de acordo com as categorias animais de um plantel, desde os cuidados com as porcas gestantes, recém-nascidos até as fases de crescimento e terminação, assim como um manejo reprodutivo adequado. Além disso, é preciso ter um cronograma sanitário com medidas eficazes, bem planejadas e executadas corretamente, provendo saúde e bem estar aos animais.
O manejo se diferencia de acordo com as categorias animais de um plantel, sendo necessário um cronograma sanitário com medidas eficazes, bem planejadas e executadas corretamente, provendo saúde e bem estar aos animais.
Também correu uma verdadeira revolução nos fundamentos da biossegurança que deve reger os sistemas de produção. Esses consistem em um conjunto de normas e procedimentos que devem ser seguidos rigorosamente para evitar a entrada de agentes infecciosos no plantel, e controlar sua disseminação entre os diferentes setores ou grupos de animais dentro do sistema de produção.
Com o objetivo de apresentar as etapas da criação do sistema de produção de suínos do nascimento até o abate, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Manejo de Leitões do Nascimento ao Abate” no qual você receberá informações do professor Paulo César Brustolini, zootecnista, responsável pelo setor de suinocultura da Universidade Federal de Viçosa, MG.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On Line de Viçosa, filiada e mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
As pessoas desejam consumir carne com “qualidade ética”, ou seja, carne de animais manejados por meio de sistemas que promovam seu bem-estar, ambientalmente corretos e eticamente sustentáveis. Essa preocupação perpassa todo o processo de produção e todas as fases relacionadas com o abate, objetivando conforto aos animais e qualidade do produto final, que é a carne.
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