
Segundo Mariana Costa Fausto, professora do Curso CPT Suínos: Produção e Principais Doenças, para o sucesso da suinocultura, é importante manejar adequadamente os suínos, principalmente quanto ao manejo sanitário. Fora os cuidados com a alimentação e o investimento em melhoramento genético, que torna os suínos mais resistentes a doenças, como coccidiose suína, parvovirose suína, peste suína clássica e rinite atrófica.
Coccidiose suína
A coccidiose suína é causada por um protozoário e se manifesta, nos primeiros dias de vida dos leitões, com uma diarreia amarelada e pastosa. Além disso, os animais podem se tornar apáticos e perder peso, além de outros sintomas. O mais preocupante é que um único suíno pode infectar todo o plantel, o que causa prejuízos catastróficos ao suinocultor.
Parvovirose suína
A parvovirose suína é uma doença fatal, que pode matar os animais até mesmo antes de nascerem. De que forma? O vírus que contamina a porca gestante atravessa pelo cordão umbilical até matar todos os fetos. Os suinocultores que investem em reprodução são os mais prejudicados por esse terrível mal.
O pior de tudo isso é que o vírus permanece vários meses no ambiente, o que aumenta ainda mais o seu potencial de propagação. Como não tem cura, os suínos infectados devem ser sacrificados para que a doença não se dissemine no plantel.
Peste suína clássica
A peste suína clássica é uma doença viral, que causa sérios prejuízos ao suinocultor. Até o momento não há medicamentos capazes de exterminar o vírus. Se os suínos forem infectados, eles devem ser sacrificados para não infectar os suínos sadios. Basta o contato de um animal infectado com os demais, ou com utensílios e roupas contaminados, para a transmissão da doença.
A incubação do vírus da peste suína clássica dura de 7 a 10 dias. Após esse período, os sintomas se manifestam, como febre, manchas na pele, dificuldade para andar, hemorragias, entre outros.
Rinite atrófica
A rinite atrófica acomete leitões com 3 a 8 semanas de vida afetando essencialmente o sistema respiratório dos animais. Com alto grau de contágio, a doença causada por uma bactéria é transmitida pelo contato dos suínos infectados com os suínos sadios. A transmissão também ocorre de mãe para cria durante o aleitamento.
A doença se manifesta por meio dos seguintes sintomas: sangramentos, secreções nasais e espirros frequentes. Em casos mais graves de rinite atrófica, os ossos do focinho do suíno se deformam.
Prevenção
A melhor forma de prevenção de todas essas doenças é seguindo criteriosamente o calendário de vacinas do plantel. Além disso, o suinocultor deve realizar a contínua higienização e desinfecção das instalações e das baias onde os animais vivem. Sem falar da visita periódica do médico veterinário para avaliar a sanidade do rebanho e proceder a tratamentos quando houver.
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Suínos: Produção e Principais Doenças
Criação de Suínos em Camas Sobrepostas
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Fonte: chemitec.com.br
Por Andréa Oliveira

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