Os viveiros são tanques escavados no solo, onde vivem os peixes que fazem parte da piscicultura de produção de alevinos, ou seja, as matrizes, as pós-larvas e os alevinos. A água deve circular constantemente pelos viveiros, sendo a vazão de entrada ligeiramente superior à de saída para compensar as perdas por evaporação e por percolação.
Além disso, a água que passa através de um viveiro não deve ser aproveitada em outro, visando garantir boas condições sanitárias, evitar superpopulação de peixes ou a entrada de predadores aquáticos (algumas espécies de peixes carnívoros cultivados na piscicultura podem ser predadores de outras espécies).
Apesar de ser possível construir viveiros de diversas formas, os retangulares são mais recomendados, principalmente, porque favorecem a circulação da água em todo o seu interior e favorece o manejo, afirma Dr. Manuel Braz, professor do Curso CPT Produção de Alevinos. Esses viveiros possuem pequena declividade de fundo, sendo mais raso do lado da entrada da água e mais profundo na saída, com profundidade variando de aproximadamente 0,9 m na parte mais rasa e 1,6 m na parte mais profunda.
Os viveiros de alevinagem normalmente possuem área alagada em torno de 200 m2 a 500 m2. Devem possuir profundidade entre 1,2 m e 1,6 m. Eles são destinados ao recebimento dos alevinos, onde deverão permanecer até atingirem o ponto de comercialização. Cada espécie de peixe tem o seu ritmo de desenvolvimento e padrão de comercialização. Por isso, a densidade de alevinos por metro quadrado de área alagada do viveiro é bem variável, podendo ser de 50 a 500 alevinos por m2.
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Por Silvana Teixeira.
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