A amônia é provavelmente o parâmetro mais importante para ser monitorado em uma piscicultura. Ela se acumula no sistema como um subproduto do metabolismo do peixe. “O controle da amônia em situação de maior densidade e em sistemas de recirculação é feito porque ela é parcialmente removida pela população de algas na presença de claridade ou controlada por meio de biofiltros”, afirma Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT Cultivo de Peixes em Sistema de Recirculação de Água – RAS.
Durante a medição da toxidade da amônia, é preciso aferir, também, o pH. Apesar de o pH não ser um fator crítico como os outros fatores, é extremamente importante medi-lo e levá-lo em consideração.
A amônia ocorre em dois estágios de ionização: a forma ionizada (NH4+) e a não ionizada (NH3). A forma não ionizada é altamente tóxica e crítica para a criação de peixes, estando diretamente relacionada com o pH e com a temperatura da água. Quanto maior o pH, mais alcalino, maior a proporção de amônia tóxica NH3.
Para medir a amônia não ionizada é necessário:
- Kit para pH;
- Kit para amônia total;
- Termômetro;
- Cálculo da porcentagem para a amônia não ionizada.
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- Por que produzir peixes no Sistema de Recirculação de Água?
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Por Silvana Teixeira.
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