O professor Giovanni Resende do Curso CPT de Produção de Tilápias em Tanques Escavados elaborou dicas com especificações sobre as principais espécies, a temperatura e o pH mais adequados para a sua criação, bem como os tipos de alimentação e as formas de reprodução. Tudo elaborado em linguagem simples e ilustrações para melhor exemplificar o conteúdo.
A nova etapa da piscicultura brasileira é a industrialização, nela é necessário o uso de tecnologia, e a rentabilidade irá depender muito da produtividade. A tendência da aquicultura em todo o mundo é a busca da qualidade do produto com a preocupação da qualidade de vida na área onde o pescado é produzido.
A nova etapa da piscicultura brasileira é a industrialização.
Pode-se dizer que a piscicultura passou por um longo período, podendo ser dividida em três etapas: a primeira etapa foi uma fase “amadora", na qual não existia tecnologia para criação de um peixe de bom tamanho que atraísse o consumidor. A carpa e a tilápia não ajudaram a desenvolver a piscicultura porque não eram de fácil comercialização.
A partir do momento em que as instituições começaram a trabalhar com espécie nativas como, por exemplo, o tambaqui, o pacu, o piauçu, matrinxã, pintado e outras espécies, foi que a piscicultura comercial sofreu um grande impulso.
Na década de 80, os pesque-pagues tiveram uma ação muito importante, garantindo mercado para quem produzisse, especialmente espécies nativas. A segunda etapa, seria um estado de equilíbrio, onde não se tem tantos pesque-pagues como no princípio, ou seja, vai se caminhando para a homogeneização, isto é uma adequação para a situação atual do país.
Começa, agora, a terceira etapa, a da industrialização, que teve início no Paraná com o filetamento da tilápia. Nesta etapa, tem início grandes investimentos, como consequência natural do desenvolvimento da tecnologia. Hoje, existem instalações mais sofisticadas para a produção de larvas e alevinos e algumas criações que já estão iniciando a industrialização de filés, principalmente de tilápias.
Realmente, esta é a mais nova etapa que veio para ficar e, nela, é preciso estar preparado para uma competição mais agressiva, onde a rentabilidade irá depender muito da produtividade.
O aumento da produtividade não deverá implicar necessariamente em aumentar os impactos sobre o meio-ambiente. Atualmente, já existem soluções tecnológicas, desde a construção dos viveiros à melhoria da qualidade das rações e, também, o adequado manejo pode proporcionar alta produtividade na piscicultura com redução dos impactos sobre o meio-ambiente por meio da reciclagem dos efluentes sólidos e líquidos, que podem ser utilizados como fertilizantes, tanto em cultivos de solo (resíduos sólidos) como nos hidropônicos (efluentes líquidos), fazendo, assim, uma integração da piscicultura com a agropecuária de uma maneira sustentável.
Um pouco mais sobre o que encontrar no Curso CPT? Assista ao vídeo!
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Por Equipe CPT de Redação.
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Comentários
Messias Guilherme do Nascimento
12 de mai. de 2022Queremos criar peixes, estamos fazendo os tanques
Resposta do Portal Cursos CPT
19 de mai. de 2022Olá, Messias! Como vai?
Verifiquei no meu sistema que a consultora da empresa já entrou em contato com você.
Agradeço seu contato e precisando estou à disposição. Abraço!!
Karina Theodoro
Isabel de Fatíma Pinheiro da Silva
19 de jan. de 2013Pretendo fazer um curso de piscicultura no Brasil agradecia se me enviassem mais informação detalhada sobre o curso.
Resposta do Portal Cursos CPT
21 de jan. de 2013Olá, Maria Lúcia!
Ficamos felizes por sua visita e comentário em nosso site.
Nossas consultoras entrarão em contato para mais informações sobre os cursos de piscicultura produzidos pelo CPT.
Atenciosamente,
Natália Parzanini Brum