Pacu e Tambaqui são nativos do Brasil, lucrativos e fáceis de criar

O Pacu e o Tambaqui são peixes nativos do Brasil, que vem sendo cada vez mais utilizados na piscicultura nacional.  Das espécies nativas, são as mais lucrativas e fáceis de criar. São tradicionalmente consumidos pela população brasileira nos seus locais de origem, onde, por terem carne saborosa, fazem parte da culinária regional.

O pacu é um dos peixes mais procurados nas feiras livres das cidades próximas ao Pantanal ou ao rio Paraná.

Essas espécies são fáceis de comercializar em vários estados do país, pois já são conhecidas dos consumidores. Além disso, por serem peixes brigadores, os pesque-pague os têm procurado intensamente, principalmente o pacu. Esse mercado favorável gera uma grande demanda por alevinos e também por matrizes.

A expectativa de produção de carne de pescado varia em função da tecnologia adotada, porém tanto o cultivo semi-intensivo, em tanques escavados, como o cultivo em tanques redes, já se mostraram bastante rentáveis, mesmo quando comparado com outras espécies. No cultivo intensivo, os primeiros resultados se mostram promissores, especialmente em função da estabilidade econômica que o país vem experimentando.

A tendência atual é de uma redução no preço do alevino e da carne dessas espécies, isso se deve a uma evolução na tecnologia de cultivo. Esse fato é extremamente favorável aos candidatos a ingressarem nesse agronegócio, pois reflete um maior interesse tanto dos pesquisadores como da indústria no avanço do cultivo das espécies. Com isso a tendência é que os frigoríficos trabalhem cada vez mais com elas, ocorrendo uma diminuição na utilização de exemplares provenientes da pesca extrativista.

O tambaqui é a espécie mais intensamente pescada na região amazônica, inclusive sua carne é exportada para outros países.

Outro ponto positivo para a criação dessas espécies é o fato de serem muito apreciadas pela população em seus locais de origem; o pacu é um dos peixes mais procurados nas feiras livres das cidades próximas ao Pantanal ou ao rio Paraná. O tambaqui é a espécie mais intensamente pescada na região Amazônica, inclusive sua carne é exportada para outros países.

O pacu e o tambaqui já foram pesquisados em diversas situações de cultivo, o que permite ao produtor criá-los amparado nessas informações e realizar projetos, estimando o retorno do investimento. Para que se possa iniciar a produção de pacu ou de tambaqui economicamente viável, devemos procurar obter os índices zootécnicos de produção da espécie desejada e calcular seus custos.

Com o objetivo de levar o conhecimento sobre o cultivo do pacu e tambaqui aos piscicultores e interessados no cultivo, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Criação de Pacu e Tambaqui” no qual você estará recebendo informações do doutor Manuel Vazquez Vidal Junior, especialista em piscicultura da EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On Line de Viçosa, filiada e mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

A comercialização de peixes pode ser realizada para a alimentação humana, quando limpos e eviscerados, processados na forma de filé, vivos em peixarias especializadas ou em feiras livres ao preço médio de quatro a cinco reais o quilo. A melhor época de comercializá-los é próximo à semana santa, quando o preço fica mais elevado em função do aumento na procura. Outra forma de comercialização é a venda de alevinos, pós-larvas e matrizes para pesque-pagues.

Pensando em você, cliente CPT, o Centro de Produções Técnicas disponibiliza gratuitamente um manual prático sobre criação de tilápias, com especificações sobre as principais espécies, a temperatura e o o pH mais adequados para a sua criação, bem como os tipos de alimentação e as formas de reprodução. Tudo elaborado em linguagem simples e ilustrações para melhor exemplificar o conteúdo.

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