A piscicultura é uma atividade consolidada em nosso país e responsável por boa parcela na economia do Brasil. Por conta disso, a produção de peixes para consumo, ornamentação ou até para a pesca esportiva é uma aposta promissora para quem deseja exercer alguma atividade lucrativa.
Giovanni Resende, professor do Curso CPT Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura, ressalta que o peixe é a carne do futuro, pois as pessoas têm percebido, cada vez mais, a qualidade deste alimento e seus benefícios para a saúde. Além disso, existe grande mercado para o pescado no Brasil, transformando-se em um promissor negócio.
Dado a grandeza da atividade, é preciso estar atento a vários pontos para que o produto não chegue ao mercado sem qualidade. Um desses pontos é o transporte dos peixes. Quando despachado para o mercado, ele pode ser transportado fresco ou congelado, mas, em qualquer uma das opções, é preciso que ele seja transportado com agilidade.
Atualmente, a Tilápia tem lugar privilegiado em números de produção no Brasil. Isso porque ela é o peixe mais criado e consumido, responsável por mais de 690 mil toneladas produzidas, o que significa mais de 50% da produção nacional. Esse número também coloca o Brasil em posição de destaque no planeta: a 4ª posição no ranking de produção, perdendo apenas pra China, Indonésia e Egito.
Grande parte outra parcela de produção corresponde à produção de peixes nativos, como é o caso do tambaqui, que se sobressai em meio a eles, alcançando quase 5%, cultivado em Rondônia e Mato Grosso.
Tambaqui
O tambaqui é um peixe comercializado fresco. Após a retirada da água, o produtor realiza um choque térmico para que ele possa ser transportado. Em caixas com gelo, o tambaqui é depositado em caminhões e, então, enviado.
A vida útil do tambaqui nessas condições, quando bem armazenado no gelo, é de, no máximo, 14 dias. Esse prazo ainda pode se estender um pouco, de acordo com as boas práticas de armazenamento.
Rondônia e Mato Grosso respondem por quase 140 mil toneladas de tambaquis e abastecem estados como Amazonas, Maranhão, Pará, Goiás e Distrito Federal. Normalmente, o seu transporte é feito em baús com temperatura de refrigeração. O transportador deve ser orientado para que realize o acondicionamento do peixe de forma correta.
Tilápia
De acordo com quem compra, a tilápia pode ser transportada fresca ou congelada. O Nordeste é uma das regiões que mais consomem a tilápia, comprando-a fresca. Já as regiões Sul e Centro-Oeste compram o filé fresco ou congelado.
São Paulo, o estado que mais consome tilápia, tem preferência pelo filé fresco, requerendo uma logística que seja rápida. Para esse estado, entre a indústria e o mercado, o produto costuma chegar em 3 ou 4 dias. O filé congelado é produzido no Paraná e conta com uma logística que consegue distribuir o produto para todo o país.
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por Renato Rodrigues.
Fonte: Canal Rural – canalrural.uol.com.br
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