No cultivo de camarões de água doce, o método de águas claras em sistema aberto é o mais comum e se baseia na substituição diária de 50 a 70% da água contida em cada tanque por água limpa, aerada e na mesma temperatura, pH e salinidade daquela que foi retirada.
“Esse método é bastante simples, mas possui diversos inconvenientes. Um deles é que o controle dos parâmetros da água de reposição deve ser rigoroso para evitar choques que podem estressar ou até matar as larvas”, afirma o professor Wagner Cotroni Valenti, do Curso Cultivo de Camarões de Água Doce, elaborado pelo Centro de Produções Técnicas (CPT).
Vejamos mais alguns:
-O nível de amônia apresenta picos no ciclo diário, atingindo cerca de 2 ppm, imediatamente antes da troca de água, caindo, praticamente, a zero após a renovação;
-Durante a redução no nível da água no interior do viveiro, as larvas são concentradas em altas densidades ocasionando estresse e aumentando o canibalismo;
-Esse sistema é inviável quando a larvicultura está situada longe da costa, devido à grande quantidade de água salgada necessária.
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Por Andréa Oliveira.
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