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Nutrição de peixes - outras fontes proteicas

A elaboração de ração para aquicultura depende atualmente de um grande aporte de farinha de peixe

Nutrição de peixes - outras fontes proteicas   Artigos Cursos CPT


A farinha de peixe é considerada como a fonte nutricional ideal para suprir as necessidades proteicas e lipídicas dos peixes carnívoros, apesar de ser um ingrediente relativamente caro e com fornecimento limitado.

Na década de 90, cerca de 86% da farinha de peixe produzida no mundo foi utilizada na composição de rações para aves, suínos e ruminantes. Os 14% restantes foram das rações para animais aquáticos.

A elaboração de ração para aquicultura depende atualmente de um grande aporte de farinha de peixe. Com a progressiva escassez desse insumo no mercado mundial, a produção de uma ração comercial de qualidade dependerá, em futuro breve, da elaboração de um substituto adequado para a farinha de peixe, tanto no aspecto nutricional como no custo.

Muitos estudos têm sido realizados com outras fontes proteicas no sentido de substituir a farinha de peixe. Assim, várias investigações têm provado diversas fontes de proteínas, como sementes e folhas de leguminosas, soro de leite, bactérias, farinha de sangue, glúten de milho, farinha de girassol, farelos de gergelim, coco, e dendê. Na maioria dos casos, os resultados têm sido satisfatórios, porém, em geral, a disponibilidade desses ingredientes em nosso mercado é muito reduzida, ou apresentam preço muito elevado.

Apesar da grande variedade de ingredientes já testados no mundo como substitutos da farinha de peixe na ração para espécies aquáticas carnívoras, poucos ingredientes possuem algum potencial. A maior parte dos produtos testados apresenta limitações quanto à disponibilidade em larga escala, valor nutricional e preço.

O sucesso econômico e nutricional de um substituto depende também de fatores como:


-Tecnologia de processamento adotada para inativar e/ou remover os fatores antinutricionais endógenos, disponibilidade e digestibilidade do nutriente;
-Formulação adequada da ração;
-Enzimas dietárias;
-Minerais e aminoácidos essenciais - cristalizados ou conjugados;
-Estimuladores de apetite, para garantir ao balanceamento da ração e a sua palatabilidade, otimizando, ainda, a ingestão, digestão e absorção dos alimentos.

Esse processo de substituição é geralmente lento, mas fatores como o aumento do preço da farinha de peixe, saturação ou declínio do valor de mercado das espécies comercializadas, ou a legislação governamental limitando o conteúdo de fósforo (P) ou farinha de peixe das rações aquáticas, poderiam acelerar este processo.

As leveduras de cerveja e álcool (Sacharomyces cerevisiae), ricas em lisina e vitaminas do complexo B, apresentam-se deficientes em alguns aminoácidos essenciais (AAE), somando-se ainda o fato de apresentarem elevado teor em bases nitrogenadas, ácidos nucleicos, os quais resultam em maior excreção de amônia, acúmulo de bases púricas que, conforme constatado em salmonídeos, podem proporcionar sérias alterações metabólicas, decorrentes do acúmulo de ácido úrico e ureia no fígado.

Embora recomendada sem restrição como substituta da Artemia salina para pós-larvas de camarões (Penaeus japônicus), para peixes, restringe-se seu emprego em, no máximo, 33%. Em experimento com a tilápia do nilo, (Oreochromis niloticus), a levedura de álcool apresentou coeficiente de digestibilidade aparente para a fração proteína bruta de 93,24%.

O farelo de algodão, subproduto da moagem do algodão (Gossypyum sp.), é uma fonte proteica de boa qualidade e baixo custo. Embora de valor nutricional inferior ao farelo de soja, por apresentar baixos níveis de lisina disponível e níveis de 0,03 a 0,20% de gossipol, o qual pode implicar em degeneração hepática e problemas renais, apresenta razoável palatabilidade, sendo que seu emprego em dietas para peixes tropicais é possível em níveis superiores aos normalmente recomendados para os demais monogástricos.

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Por Andréa Oliveira.

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Comentários

Victor

2 de jan. de 2019

Tenho criação de tilápia próximo a uma fábrica de polpas, e até as utilizo para trato do gado, como a polpa do maracujá. Gostaria de saber se há alguma forma de utilizá-la para trato dos peixes

Resposta do Portal Cursos CPT

3 de jan. de 2019

Olá Victor,

Agradecemos a visita e comentário em nosso site.

Sugerimos que consulte um profissional da área, para informar qual a melhor forma de incorporá-las na ração mantendo a nutrição necessária.

Atenciosamente,

Mariana Caliman Falqueto

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