Estudos concernentes à nutrição e alimentação de peixes proporcionaram grandes avanços no setor. Hoje, os peixes têm apresentado ótimo desempenho produtivo, graças às técnicas inovadoras e aos cursos de capacitação, que tornaram a piscicultura brasileira uma das mais desenvolvidas do mundo. Para aprimorar os conhecimentos dos piscicultores já atuantes no mercado, bem como capacitar quem está começando, o CPT – Centro de Produções Técnicas conta com o Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes e Online.
Elaborado por Giovanni Resende, zootecnista, Mestre e Doutor em aquicultura, além de pesquisador da EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, o curso aborda tudo sobre as exigências nutricionais dos peixes, conforme o sistema de criação, a espécie, a idade, o tamanho, a maturação sexual e a temperatura. Estes são fatores indispensáveis, que tornam o negócio rentável e promissor.
Nutrientes para carnívoros e onívoros
Ao contrário do que muitos imaginam, não se pode generalizar as recomendações quanto à nutrição de peixes. A formulação da dieta deve ser realizada por especialistas. Ela deve ser balanceada com o objetivo principal de suprir as necessidades nutricionais dos peixes com base nos sistemas de criação. No caso do sistema semi-intensivo para peixes carnívoros e onívoros, a ração deve seguir os percentuais de nutrientes elencados abaixo:
Proteína bruta: 45% (carnívoros) - 34% (onívoros);
Carboidrato: 25% (carnívoros) - 40% (onívoros);
Gordura: 12% (carnívoros) - 6% (onívoros);
Fibras: 2,5% (carnívoros) - 4% (onívoros);
Cálcio: 2% (carnívoros e onívoros);
Fósforo: 0,7% (carnívoros e onívoros).
Alimentos artificiais e naturais
Além das rações e dos subprodutos agropecuários (classificados como alimentos artificiais), devem ser fornecidos aos peixes alimentos naturais, como raízes, grãos, verduras, legumes e frutas, além de alimentos desenvolvidos nos próprios tanques ou viveiros (algas, microrganismos e matéria orgânica). Todos são essenciais para o rápido ganho de peso dos peixes, o que torna o negócio ainda mais lucrativo.
A respeito das rações artificiais para peixes, estas devem passar por processamento adequado, para que não haja perdas de nutrientes por lixiviação. Caso contrário, o piscicultor não obterá bons resultados, pois os peixes não terão os nutrientes na porcentagem recomendada. Propriedades com sistema de produção intensivo não apresentam viabilidade técnica e econômica para produzirem a própria ração.
Dicas para fornecimento de ração
A ração pode ser fornecida aos peixes, manualmente, por meio de comedouros automáticos. No fornecimento manual, o tratador pode observar possíveis problemas de saúde nos peixes. Entretanto, trata-se de um método que exige muita mão de obra. Já nos comedouros automáticos, o processo torna-se mais rápido, sendo ideal para áreas maiores. Portanto, cabe ao piscicultor escolher o melhor método de acordo com suas necessidades.
Qual a quantidade ideal de ração?
A melhor forma de verificar o consumo dos peixes para avaliar quanto de ração fornecer é pelo método manual. Entretanto, isso só é possível se a ração for peletizada ou extrusada. Basta lançar a ração nos tanques ou viveiros e observar o comportamento alimentar dos peixes. Além disso, se a ração flutuar na água, é sinal que o fornecimento foi acima do necessário. Nesse caso, é preciso realizar novos cálculos para o fornecimento.
Quantas vezes fornecer ração?
O número de vezes que os peixes devem receber ração pode variar de acordo com vários fatores, como temperatura e qualidade da água, idade e tamanho dos peixes, além da espécie escolhida pelo piscicultor. O inverno, por exemplo, reduz a temperatura da água, o que causa queda no consumo de ração e, consequentemente, redução no fornecimento.
Como podemos perceber, para o sucesso da piscicultura, é imprescindível conhecer a fundo sobre nutrição e alimentação de peixes. Para isso, a capacitação é o melhor caminho!
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Fonte: cpt.com.br
Por Andréa Oliveira.
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