A alimentação é a etapa principal da criação de peixes. No alimento que esses animais recebem devem estar contidos todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável e expressivo. Há no mercado uma gama enorme de alimentos disponíveis para serem oferecidos, que contém componentes e níveis nutricionais diferentes.
Giovanni Resende, professor do Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, afirma que é importante saber escolher qual o melhor alimento para o seu peixe, observando tanto o preço quanto a qualidade, pois a economia obtida na compra de alimentos mais baratos pode ter sido em vão se prejudicar o desenvolvimento dos peixes.
Dada a necessidade de cada espécie, os alimentos devem estar compostos equilibradamente de nutrientes, vitaminas, minerais, oligo-elementos e fibras alimentares, todos de igual importância para eles.
As fibras alimentares são responsáveis pela regulagem do intestino dos peixes, evitando a paralisia. Essa paralisia ocorre quando há oferta em demasia de alimentos pobres em fibras alimentares, como coração de boi.
Por sua vez, os hidratos de carbono e gorduras dão energia aos peixes. Porém, em excesso, a gordura pode causar lesões nos órgãos do peixe por se depositarem neles. Os dois devem estar sempre em equilíbrio para garantir a absorção e digestão adequada pelo organismo dos peixes.
Responsáveis por promover o crescimento muscular, as proteínas também são energéticas. No processo de digestão dos peixes, as cadeias de aminoácidos são quebradas e transformadas em aminoácidos isolados que são novamente ligados pelo organismo dos peixes.
Os minerais funcionam como formadores do esqueleto dos peixes, como é o caso do cálcio. Já os oligo-elementos devem ser oferecidos em pequenas quantidades, porém, são essenciais para o funcionamento das enzimas, que são consideradas “ferramentas” do organismo.
Por último, as vitaminas podem estar dispostas em complexos vitamínicos, que devem ser muito bem pensados. Todas são essenciais e a falta de alguma delas pode causar danos à saúde dos peixes. A vitamina A, por exemplo, trabalha na visão. Além dela, a B1, B2, B5, B6, B12, C, D3, E, H, K e Colina também trabalham no bom funcionamento e desenvolvimento do organismo dos peixes.
A exigência alimentar é diferente em cada uma das fases de desenvolvimento, que pode ser dividida em quatro etapas: 0 a 20 dias, 20 a 45 dias, 46 a 120 dias e 121 a 210 dias. É importante saber que a deficiência de um único nutriente pode comprometer o crescimento e a sanidade dos peixes cultivados.
O tipo de ração a ser fornecido depende da fase de crescimento em que se encontram os alevinos. A ração deve conter teor de umidade máximo de 12%, ácido fólico, biotina, cobalto, cobre, ferro, iodo, manganês, niacina, ácido pantatênico, ácido propiônico, devidamente analisados e aprovados, de modo a atender às especificações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
Por fim, a quantidade de ração a ser fornecida para cada lote de peixes é proporcional ao peso vivo. Em geral, o consumo diário de ração deverá corresponder a aproximadamente 5% do peso vivo do peixe. No entanto, deve-se levar em conta que o consumo dos peixes varia, também, com a temperatura.
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Fontes: Universidade Online de Viçosa – uov.com.br
Meu Aquario – meuaquario.blog.br
por Renato Rodrigues
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