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Fase de engorda dos principais peixes comerciais do Brasil

Quando os peixes chegam ao peso e tamanho ideais para juvenis, eles são transferidos para outra piscicultura para engorda ou para as unidades de engorda na própria piscicultura

Fase de engorda dos principais peixes comerciais do Brasil   Artigos CPT

Quando os peixes chegam ao peso e tamanho ideais para juvenis, eles são transferidos para outra piscicultura para engorda ou para as unidades de engorda na própria piscicultura. Essa fase vai até a comercialização, ou seja, até o momento de abate, se for peixe de corte para abatedouro/frigorífico.

“Se as condições climáticas e o manejo estiverem corretos, é possível obter um lote de tilápia, por exemplo, com média de 900 g, num prazo de 210 dias de cultivo”, explica Prof. Dr. Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Criação de Peixes - Como Implantar uma Piscicultura.

Além do manejo correto, isso vai depender da(s):


- homogeneidade do lote;
- qualidade da ração;
- boa qualidade e estabilidade da água;
- temperatura da água entre 26°C e 28°C;
- Condições climáticas favoráveis como chuva no período esperado, tempo nublado intercalando com períodos de sol, não ocorrendo mudanças bruscas de temperatura etc.

Veja na tabela abaixo a faixa de peso dos peixes ao final da fase de engorda, para que possam ser colocados no mercado consumidor:

Espécie de peixe

Peso comercial (g)

Carpa

1.000 – 2.000

Curimba

1.000 – 3.000

Matrinchã

1.000 – 1.500

Pacu

1.000 – 1.500

Piau

1.000

Surubim ou Pintado

2.500 – 3.000

Tambaqui

1.500 – 2.500

Tambacu

1.500 – 2.500

Tilápia

700 – 1.500*

*O peso de abate de algumas espécies comerciais, como no caso da Tilápia, depende muito do corte e mercado-alvo pretendidos. Para venda “in natura”, são aceitos pesos ao redor de 700 g, enquanto, para cortes como “Tilápia espalmada” para assar, já há preferências por exemplares maiores (acima de 1.200 g).

Atenção:

Não confundir peso de abate com tamanho mínimo de captura. Espécies nativas ou silvestres são protegidas por lei, quando essas não são provenientes da piscicultura (de cativeiro), seguindo relação de medidas e peso específicos para cada espécie e Estado.

Assim, o piscicultor deve ficar muito atento ao que o mercado pede, pois a informação de peso de abate é determinante da definição de:


- estocagem inicial (número de alevinos/juvenis);
- densidade e taxa de lotação da unidade produtiva;
- número de unidades produtivas (viveiros, caixas adaptadas ou tanques-rede);
- outras etapas do processo produtivo.

O número de unidades deve ser estabelecido desde o início, para atender ao volume de produção mensal demandado e, ou para alcançar o ponto de equilíbrio contábil do projeto. Tal ponto de equilíbrio nada mais é do que a relação da produção mensal estimada com os custos e as despesas geradas pela atividade. Em outras palavras, a partir do conhecimento da contribuição que cada quilo de peixe terá no pagamento do custeio e outras despesas correntes, será possível conhecer a quantidade mínima a ser produzida para que o negócio seja lucrativo.

Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:


- Importância do planejamento e do escalonamento na piscicultura

Quer saber mais sobre o Curso? Dê Play no vídeo abaixo:


 

Conheça os Cursos CPT da área Piscicultura.
Por Silvana Teixeira.

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