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Criação de tilápias - características e finalidade dos tanques-rede

Na criação de tilápias, os tanques-rede são estruturas apropriadas para serem utilizadas na fase de engorda dos peixes. São gaiolas de telas especiais, colocadas dentro de represas ou rios

Criação de tilápias - características e finalidade dos tanques-rede. Foto/crédito: Agricultura SP

 

Na criação comercial de tilápias, os tanques-rede são estruturas apropriadas para serem utilizadas na fase de engorda dos peixes. São gaiolas de telas especiais, que podem ser colocadas dentro de represas ou rios. No interior dessas gaiolas, os peixes serão mantidos em confinamento durante um período de aproximadamente 120 dias (quatro meses), quando, então, atingirão o ponto ideal de abate. Para utilizar os tanques-rede de forma correta, será necessário que o piscicultor tenha conhecimento a respeito dos aspectos construtivos dos mesmos e das formas corretas de instalação nas represas.

Tanques-rede: aspectos construtivos

O tanque-rede é uma espécie de gaiola flutuante construída com armação feita de tubos galvanizados. As suas laterais são cercadas por telas de arame galvanizado, revestidos com PVC de alta aderência, que garante uma alta durabilidade à tela, pois impede a entrada da água entre o revestimento de PVC e o arame.

Tanques-rede: dimensões

Os tanques-rede para engordar tilápias deverão possuir dois metros de cada lado e 1,20 m de altura. Para impedir a fuga dos peixes, a malha da tela deverá ser de 19 mm.

O tanque-rede é uma espécie de gaiola flutuante construída com armação feita de tubos galvanizados. Foto/crédito: Agricultura SP

O tanque-rede é uma espécie de gaiola flutuante construída com armação feita de tubos galvanizados. Foto/crédito: Agricultura SP

Tanques-rede: sistema de flutuação

Os tanques-rede deverão ficar dentro da represa, de tal forma que um metro da sua altura fique mergulhado na água e os 20 cm restantes, flutuando. Para isso, deve-se colocar flutuadores, posicionados na parte superior de duas laterais opostas dos tanques-rede. Os flutuadores podem ser constituídos por bombonas de plástico com capacidade de 50 L, devendo-se utilizar duas em cada lado dos tanques-rede. Além dos flutuadores, os tanques-rede deverão ser equipados com uma tampa basculante, para facilitar o manejo no interior dos mesmos.

Tanques-rede: fornecimento de ração aos peixes

A ração será fornecida aos peixes dentro dos tanques-rede, e ela permanecerá boiando na superfície da água até ser consumida pelos peixes. Para evitar que ela seja arrastada para fora, se perdendo na represa ou no canal ou rio, os tanques precisarão ser equipados com uma estrutura chamada de comedouro. A melhor maneira de se obter um comedouro eficiente consiste em colocar uma tela de nylon, retentora de ração, com malha de 4 a 6 mm, na parte superior interna do tanque-rede, em seus quatro lados, com uma altura de pelo menos 30 cm. Fazendo isso, o piscicultor irá permitir que haja uma melhor distribuição da ração dentro dos tanques, garantindo, portanto, que todos os peixes se alimentem corretamente, reduzindo a competição alimentar entre os mesmos.

Tanques-rede: instalação

A criação de tilápia em tanques-rede caracteriza-se por ser um sistema de confinamento de alta densidade. Como resultado disso, tem-se uma elevada taxa de liberação de dejetos (restos de ração, fezes e urina dos peixes) que, por sua vez, possuem uma alta concentração de amônia, substância prejudicial ao desenvolvimento dos peixes. Por essa ração, para evitar a permanência dessa substância no interior dos tanques, eles deverão ser instalados em represas com, pelo menos, dois metros de profundidade. Isso garantirá que, abaixo dos tanques, exista uma profundidade livre de um metro, que é a mínima recomendável para este tipo de instalação. Além disso, para facilitar a remoção dos dejetos pelas correntes d’água, os tanques-rede deverão ser instalados no sentido transversal ao fluxo da água, na represa. Como, geralmente, a saída da água das represas localiza-se próximo às barragens, a melhor orientação para a instalação dos tanques-rede será paralela à barragem. Além disso, para garantir que entre o fundo dos tanques e a parte inclinada da barragem exista a profundidade necessária, os tanques deverão ficar a uma distância mínima de 10 m da crista da barragem, permitindo, portanto, que haja a circulação adequada através dos mesmos. Sendo necessário e existindo profundidade suficiente, pode-se instalar mais de uma fileira de tanques-rede. Para isso, elas deverão ficar paralelas umas às outras e separadas por uma distância mínima de 20 m, para se manter a taxa de renovação de água ideal e a retirada dos dejetos em todos os tanques-rede.

Os flutuadores podem ser constituídos por bombonas de plástico com capacidade de 50 L. Foto/crédito: Agricultura SP

Os flutuadores podem ser constituídos por bombonas de plástico com capacidade de 50 L. Foto/crédito: Agricultura SP

Tanques-rede: ancoramento

Para as represas com dimensões pequenas, a corda poderá ser ancorada nas duas margens, em mourões de madeira ou em blocos de concreto. Já em represas maiores, deve-se ancorar apenas uma das extremidades da corda, enquanto a outra será ancorada dentro da represa. Para ancorar uma ponta da corda dentro da represa, logo após a última gaiola, deverá ser instalada uma estrutura de cantoneira de ferro galvanizado, a qual servirá de suporte para a corda. Neste caso, a ponta da corda deverá ser amarrada a um bloco de concreto armado, chamado de poita, com peso de 50 a 100 kg, o qual deverá ser lançado dentro da represa. Quando o bloco apoiar-se no fundo da represa, os tanques-rede se manterão ancorados adequadamente dentro da mesma.

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Por Silvana Teixeira

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Comentários

Tamiles Evangelista Barbosa

9 de abr. de 2015

Boa tarde! qual é a ração que posso comprar para reversão de sexo de alevinos de tilápias e onde posso encontrar ?

Resposta do Portal Cursos CPT

10 de abr. de 2015

Olá, Tamiles!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. O seguinte artigo pode lhe auxiliar: Como fazer reversão sexual em alevinos de tilápia.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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