O pequeno ranicultor não irá se preocupar em fazer melhoramento genético em seu ranário, que geralmente é realizado em instituições de pesquisa ou empresas de maior porte. No entanto, ele deve se preocupar em manter a produtividade em seu ranário, evitando os problemas de consanguinidade no seu plantel. O controle se inicia no direcionamento dos acasalamentos, selecionando os reprodutores conforme seu pedigree, histórico familiar e, ou a procedência, considerando-se os interesses zootécnicos.
Para escolher, no seu próprio plantel, os animais que irá eleger como futuro reprodutor, o ranicultor deverá:
1. Manter desovas, ou amostras de desovas, devidamente identificadas e separadas das demais.
2. Logo que ocorrer a metamorfose, os animais deverão ser identificados por meio do código de marcação dos dedos e, ou artelhos.
3. Periodicamente, cada animal será monitorado com a biometria de interesse (peso, comprimento do corpo, comprimento das pernas etc.), e avaliado o desempenho de crescimento.
Ao atingirem a idade de maturação sexual, os animais que apresentarem melhores índices zootécnicos serão selecionados para serem, doravante, os reprodutores do ranário. A sequência dos procedimentos para o controle das proles pode ser vista no fluxograma abaixo:
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Por Silvana Teixeira
Saiba mais sobre a criação de rãs em cativeiro, acessando o artigo abaixo:
Criação de rãs - manejo de reprodução e manejo de mantença no ranário
Criação de rãs - saiba como é feito o manejo em cativeiro
Criação de rãs - você sabe escolher os reprodutores para o acasalamento?
Criação de rãs - você sabe induzir o acasalamento das rãs reprodutoras em cativeiro?
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