O Brasil experimentou grandes transformações sociais nas últimas décadas. Houve diminuição da pobreza e exclusão social e, consequentemente, da fome e desnutrição. Em contrapartida, essas transformações resultaram em profundas mudanças no padrão de consumo alimentar e de cuidados com a saúde no nosso meio. “Houve um aumento considerável no consumo de alimentos de alto valor energético e de baixo valor nutritivo”, afirma Dr. Augusto César Soares dos Santos, professor do Curso a Distância CPT Criação de Tilápias em Tanques-rede.
Além disso, o sedentarismo passou a fazer parte do estilo de vida de parcela considerável da população brasileira. Como consequência, passamos a observar, em todas as faixas etárias e camadas sociais, um aumento no mercado de indivíduos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil.
Atualmente, reconhece-se o hábito alimentar inadequado e o sedentarismo como fatores de riscos para o aparecimento da obesidade e de doenças, como a hipertensão, diabetes, doença renal crônica, derrame e infarto do miocárdio. Tudo isso tem apontado para um novo cenário onde a adoção de um estilo de vida saudável é parte fundamental na prevenção e no tratamento de doenças.
Mas, será que existe relação entre tais problemas de saúde e o consumo de peixes?
O maior consumo de peixes é, sem dúvida alguma, um ótimo caminho na busca de uma alimentação saudável. Os peixes têm vantagens em relação a outras carnes, uma vez que quase todos têm ômega-3 e são fonte de ferro, vitamina B12 e cálcio. De modo geral, os peixes são boas fontes de aminoácidos essenciais, contêm proteínas de alto valor biológico e gorduras insaturadas, fundamentais ao bom funcionamento do corpo. Diversos estudos clínicos relacionam o consumo regular de ômega-3 com a redução no risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
No entanto, deve-se ter cuidado com a preparação do peixe, uma vez que prepará-lo frito, com grande quantidade de gordura, pode eliminar suas propriedades benéficas. O ideal é prepará-lo utilizando azeites, legumes, verduras e frutas como condimentos.
Atenção para os seguintes detalhes:
- Para uma alimentação saudável, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de duas porções de peixes por semana.
- Para que a alimentação fique mais rica e nutritiva, deve ser incentivado o consumo de peixe, visando à diminuição d ingestão de ácidos graxos saturados e o aumento de poli-insaturados ômega-3, vitaminas e minerais.
Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:
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Por Silvana Teixeira.
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