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Tire sua dúvida: por que colocar ferraduras nos cavalos?

São muitas as vantagens do ferrageamento em cavalos, entre elas evitar a inutilização temporária dos animais de trabalho, em consequência do desgaste do casco

Tire sua dúvida: Por que colocar ferraduras nos cavalos?   Artigos Cursos CPT

 

A utilização de ferraduras evita a inutilização temporária dos animais de trabalho, em consequência do desgaste do casco. Um cavalo desferrado, para compensar o desgaste de seus cascos, em um dia de trabalho, terá que descansar, por no mínimo, dois dias, dependendo das condições do solo.

“O uso de ferraduras também modifica as condições mecânicas da região dos pés, diminuindo o espaço de sustentação do corpo na estação e aumentando a velocidade das alavancas durante a marcha”, afirma Dr. Orlando Marcelo Vendramini, professor do Curso CPT Aparação de Cascos, Correção de Aprumos e Ferrageamento de Cavalos.


As ferraduras corrigem ou tentam corrigir os defeitos de conformação do casco e, em consequência, as irregularidades da marcha. Auxilia o tratamento de muitas enfermidades do casco, pois em várias delas, o ferrageamento é o principal recurso de que se dispõe para a cura (nesse caso, é necessário o exame do veterinário).

Com o decorrer do tempo, o uso constante das ferraduras dá lugar ao aparecimento de outras alterações mais ou menos graves.

Mesmo que a ferradura seja apropriada e sua aplicação feita com toda técnica, o seu uso prolongado determina maior ou menor deformação do casco. Porém, para os animais que trabalham, os males seriam bem maiores se eles se conservassem desferrados.

O que ocorre nesses casos é:


- Redução do volume do casco;
- Atrofia da ranilha;
- Estreitamento dos talões;
- Diminuição da elasticidade.

Essas complicações são naturais em grande número de casos. Com o emprego de ferrageamento especial, podem ser atenuadas e até serem evitadas.


Observações:


- A ferradura dianteira deve ter uma forma ou um contorno arredondado em seu conjunto, e simétrico em cada ramo, em relação ao eixo da ferradura. Porém, o ramo interno deve estar ligeiramente mais direto que o externo, a pinça ligeiramente arredondada. É preferível que a pinça seja reta que saliente. Os ombros bem arredondados. Este contorno se modifica de acordo com a conformação do pé.
- O comprimento dos ramos deve ser aparentemente igual. O ramo interno, como é um pouco menos curvo, logicamente tem um comprimento menor. Mas as linhas dos tacões deve estar perpendicular ao eixo da ferradura.
- O corpo ou cobertura da ferradura dianteira deve ser igual em cada ramo e decrescer da pinça para os tacões de dois milímetros, pelo menos, em comparação com a ferradura posterior.
- As craveiras são em número par e devem ser igualmente repartidas entre sim na metade ou nos dois terços anteriores da ferradura. As da pinça, porém, devem estar separadas por um intervalo um pouco maior.
- Se traçarmos linhas imaginárias, ligando as craveiras da pinça, dos ombros e quartos, essas linhas devem ser paralelas entre si e perpendiculares ao eixo da ferradura. As craveiras da pinça devem ficar a igual distância da linha mediana da ferradura. Todas as do ramo externo, mais centrais, e as do ramo interno, mais abeiradas. Elas estão bem feitas, quando estão bem furadas a fundo, bem delineadas no formato do cravo.
- Se colocarmos a ferradura na horizontal ou vertical, os ramos devem ficar no mesmo plano e a mesma espessura da pinça ao tacão. Tanto no ramo externo quanto no interno.
- Os bordos devem ser perpendiculares às faces.
- A ferradura deve estar bem soldada em todas as partes e não pode apresentar vestígios de rachaduras ou queimaduras.
- As faces devem ser bem batidas e regulares.
- As ferraduras são feitas em pares. Por isso devem cobrir-se exatamente e se justapor uma sobre a outra pelos bordos externos, tendo as craveiras simétricas e o mesmo comprimento dos ramos.


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Por Silvana Teixeira.

 

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