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Raiva em equinos

A raiva pode acometer também em equinos, saiba como cuidar da sua criação!

Raiva em equinos    Artigo CPT


As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas de humanos para animais ou animais para humanos, esse é o caso da raiva, é necessário que se notifiquem todos os casos para que os órgãos de saúde e vigilância sanitária possam ter controle e orientar nos tratamentos, a professora Maria Gazzinelli do Curso CPT de Doenças de Equinos nos explica como identificar os casos de raiva em equinos, fique por dentro!


A raiva é uma zoonose provocada por um rabdovírus neurotrópico (gênero Lyssavirus da família Rhabdoviridae) que tem como hospedeiro definitivo o morcego. É uma doença de clima tropical e de alta população que acomete a maioria dos mamíferos silvestres.


⇒ A transmissão acontece por meio da mordida de animais silvestres infectados pela inalação de gotículas via oral ou transplacentária. Possui período de incubação variável, de 9 dias a 1 ano, dependendo da cepa e da proximidade entre a inoculação e o sistema nervoso central.


⇒ A patogenia da raiva se dá a partir da inoculação do vírus e da sua replicação nos miócitos. Logo após, serão replicados nos gânglios espinhais e nos ramos dorsais dos nervos mais próximos, partindo para os neurônios do cérebro, medula espinhal e tronco simpático.


Do encéfalo, e novamente passando pela medula espinhal por via centrífuga, os vírus disseminam-se através dos neurônios aferentes para locais altamente inervados, como a pele da cabeça e pescoço, glândulas salivares, retina, córnea, mucosa nasal, medula suprarrenal, parênquima renal e células acinárias pancreáticas.


Os sinais clínicos da raiva são muito variados, abrangendo desde uma simples claudicação até sinais nervosos característicos de doenças neurológicas.


⇒ A sintomatologia pode ser apresentada sob três formas:
• Raiva nervosa ou furiosa: os animais ficam extremante agitados e agressivos, menos comum em equinos;

• Raiva obscura ou depressiva: os animais ficam depressivos e apresentam todos os sinais de uma doença neurológica comum, como ataxia, andar em círculos, convulsões, recostar a cabeça contra obstáculos, entre outros;

• Raiva paralítica: os animais se comportam normalmente, mas não conseguem se movimentar.


⇒ O diagnóstico da raiva pode ser realizado:
• Antes da morte: teste de anticorpo fluorescente por meio de folículos da pele facial ou epitélio da córnea. Tem alta frequência de falsos negativos;

Somente post-mortem: resfriar metade do cérebro e do cerebelo para realização de imunofluorescência, inoculação em camundongos para pesquisa de anticorpos monoclonais. A outra metade do cérebro e cerebelo conservado em formol 10% para histopatologia.


A raiva não possui tratamento específico, cabendo apenas o isolamento do animal para mantê-lo em condições éticas de cuidado e respeito até sua morte. Entretanto, como profilaxia, existem vacinas inativadas, de modo que a primeira dose deve ser administrada de 4 a 6 meses, com revacinação em 30 dias. Depois, revacinação anual ou a cada 6 meses para animais de propriedades localizadas em zonas endêmicas à doença.


Um pouco mais sobre o que encontrar no Curso CPT? Assista ao vídeo! 

 

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Por Eduardo Silva Ribeiro.

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