
A mieloencefalite protozoária equina é causada pelo protozoário Sarcocystis neurona que tem como hospedeiro definitivo os gambás e como hospedeiro intermediário outros animais silvestres. O equino é um hospedeiro aberrante, ou seja, teoricamente não faz parte do ciclo do protozoário.
A infecção se dá pela ingestão do esporocisto contido em feno, pasto e água contaminados com fezes de gambá e o período de incubação da doença é de 3 a 4 semanas, apresentando sinais progressivos e graduais.
Geralmente, os sintomas são a incoordenação motora e ataxia assimétrica progressiva, de modo que os sinais iniciais são tropeços, queda de desempenho e relutância em movimentar.
Para diagnóstico definitivo, coleta-se o líquido cefalorraquidiano para a determinação de anticorpos específicos. A terapia consiste em diclazuril via oral por 28 dias, vitamina E, selênio e ácido fólico.
Profilaxia:
• Impedir que gambás tenham acesso aos equinos;
• Guardar os alimentos dos animais em recipientes fechados.
O exame clínico é fundamental, mas ele sozinho não é suficiente para o diagnóstico preciso. Portanto, os exames laboratoriais são de extrema importância.
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Por Anna Luiza Mariquito
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