O corpo de quem está montado reage ao deslocamento do cavalo, ativando tanto a movimentação das costelas quanto da basculação da bacia. Esse efeito é chamado de movimento tridimensional, pois promove movimentação de um lado para o outro, para cima e para baixo e para frente e para trás.
“O movimento tridimensional parte para todo o tronco, incluindo a musculatura das pernas usada para manter o equilíbrio e alongamento e contração de toda a musculatura da região lombar e pélvica”, afirma Maria Gazzinelli, professora do Curso CPT Terapias com Cavalos - Equiterapia.
Estudos apontam que alguns praticantes com tendência à pneumonia de repetição começam a expectorar durante a sessão devido ao movimento de costelas promovido, trabalho da musculatura intercostal e da musculatura do tórax. Isso dificilmente é conseguido nos consultórios convencionais.
O impacto que o movimento tridimensional provoca em toda coluna justifica não só as indicações da prática, mas também as contraindicações, como no caso de desvios muito sérios da coluna. O cérebro do cadeirante, principalmente quando já nasceu paraplégico/tetraplégico ou se está há muito tempo usando a cadeira de rodas, não faz as sinapses da coordenação do andar. A equiterapia provoca a realização dessas sinapses, pois quando a pessoa está montada, o passo do cavalo proporciona ao corpo do praticante a simulação do passo do ser humano.
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Por Silvana Teixeira.
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