A égua da sinais durante o seu período fértil e no ciclo estral, para isso a professora Fabiana Garcia Christovão do Curso CPT de Inseminação Artificial em Equinos, nos diz que: '' O manejo reprodutivo dos equinos deve ser feito, levando-se em conta que o ciclo estral das éguas ocorre a cada 20 e 23 dias, em média, 21 dias, sendo que a duração média do cio é de 5 dias''.
As fases são as seguintes:
• Anestro: caracteriza-se pela ausência de atividade reprodutiva. Essa fase se manifesta por apresentar ovários afuncionais no período compreendido fora da estação de monta.
• Proestro: período no qual ocorre a preparação fisiológica do animal para o estro, quando acontece a adaptação do endométrio (porção interna do útero) e tem início a atividade folicular dos ovários. Nela, nem sempre se observam sinais de manifestação do cio.
• Estro: período de receptividade sexual da égua ao garanhão, ou seja, o cio propriamente dito, que dura de três a 12 dias, cinco dias em média, e ocorre sob influência do estrógeno, produzidos a partir do desenvolvimento dos folículos dominantes. Nessa etapa, o trato genital do animal está preparado para receber e transportar espermatozoides. A ovulação, normalmente, ocorre de 24 a 48 horas antes do final do cio.
• Diestro: período em que a égua já não está receptiva ao garanhão, sendo que o aparelho reprodutivo, agora, está preparado para receber e alojar o feto. O que se observa nessa fase é que, logo após a ovulação, o folículo quese rompeu proporciona o desenvolvimento de um corpo amarelo, ou seja, o corpo lúteo que segregará a progesterona e favorecer condições para a gestação. O diestro tem duração que varia entre 5 e 9 dias.
Terminado o período da primavera/verão, a maior parte das éguas entra em anestro. Isso só não ocorre em regiões tropicais nas quais a luminosidade e o calor se mantêm durante todo o ano.
Ainda relacionado ao ciclo estral das éguas, vale a pena destacar o chamado “cio do potro”, que ocorre entre cinco e nove dias após o parto. Alguns fatores relacionados à fisiologia reprodutiva da égua contribuem para o retorno rápido ao estado fértil após um parto não complicado, são eles: placenta do tipo epiteliocorial difusa; ausência de traumas no trato reprodutivo decorrentes do parto; eficiente expulsão das membranas e lóquios fetais e rápida involução uterina.
Aquelas que apresentam processo de involução uterina normal, sem acúmulo de fluido, têm maiores chances de apresentar prenhez após a cobertura no cio do potro.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.
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