Quem cria cavalos não imagina o quanto esse animal é complexo. Na anatomia dos equinos, por exemplo, cada parte do seu corpo é importante e possui uma função específica.
Algumas partes desempenham função ainda mais importante, por poder interferir no animal por completo, caso apresentem problemas, como é o caso dos cascos.
Fábio Furquim Corrêa, professor do Curso CPT Casqueamento e Ferrageamento de Equinos, explica a importância dos cascos, afirmando que eles são uma estrutura fundamental para os cavalos, pois danificados ou frágeis fazem com que o animal perca a capacidade de desempenhar as atividades de trabalho no campo, práticas esportivas ou atividades recreativas.
Ainda que essa parte do corpo dos cavalos seja insensível, ela desempenha papel crucial na produtividade e rendimento do animal. Também chamado de escudo do pé, o casco tem uma função protetora e sua estrutura deve atenuar pressões e reações, por isso é tão importante para o animal.
Além da sustentação, também funciona como um mecanismo de defesa, pois é com o casco que o cavalo dá o coice. Esse golpe é rápido e potente, feito sempre para trás, nunca para os lados, pois o cavalo possui ligamentos que não permitem a movimentação dos membros posteriores para a lateral.
À primeira vista, o casco pode parecer uma estrutura simples, mas ele é composto por: glumas; lacunas laterais; talões; barras ou arcobotantes; quartos; ramos da sola (palma); limite posterior dos ombro; linha branca; sola; pinça; ponta da ranilha (vértice da ranilha); bordo inferior da parede, tampa ou muralha (bordo basal da parede); e ranilha.
Beleza do casco ou pé
Pode ser considerada levando em conta esses aspectos:
Volume – o pé deve ser relativamente volumoso, mas o tamanho varia de acordo com a raça e o porte do animal;
Forma – deve possuir simetria e as partes anteriores e posteriores devem ser mais largas. A pinça deve ter tamanho duas vezes maior do que os talões e deve formar um ângulo de aproximadamente 50° com a horizontal.
Ainda, o períoplo deve ser reto e inclinado de diante para trás. A face plantar deve ser larga e a sola deve ser côncava.
Também, a ranilha deve ser volumosa, bem-feita, elástica e forte e as lacunas devem ser largas e bem acentuadas.
Qualidade da matéria córnea – essa matéria do casco deve ser escura, rija e com boa elasticidade. Sua superfície deve ser lisa, íntegra e brilhante. Na ranilha, deve ser mole, elástica e forte.
Cascos dos potros
Assim que nascem, potros possuem casco pontudo, estreito, muito mole e com a base coberta com um invólucro delicado e córneo. Esse invólucro, porém, cai e, a partir desse episódio que o casco começa a se desenvolver.
Quando permanecem na baia por muito tempo, os potros não gastam os cascos. Por consequência, deve-se raspá-los e limpá-los semanalmente, examinando as solas e as fendas da ranilha, lavando, também, o pé de forma regular.
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Fonte: Saúde Animal – saudeanimal.com.br
por Renato Rodrigues
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Comentários
Joze izaias dos santos
13 de set. de 2022Sonho participar dessa aula
Resposta do Portal Cursos CPT
14 de set. de 2022Olá, Joze! Como vai?
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