Muito agressivas, as abelhas africanas (Apis Mellifera Scutellata-africanas), tristemente célebres, procedente de um cruzamento com uma raça importada da África, em 1956, colonizou, desde então, todo o Continente Norte e Sul Americano, onde causou grande número de mortes. “Não é porque seu veneno seja mais perigoso ou mais abundante que o das abelhas europeias, mas, por atacarem com maior facilidade”, Carlos Eduardo Carvalho dos Santos, professor do Curso CPT Apiterapia - Tratamento com Produtos das Abelhas.
Ataque em massa
Em apenas um caso de morte depois do ataque em massa, para se ter ideia, foram contados mais de 8.000 dardos (ferrão) em uma só vítima, cerca de 10 dardos por centímetro quadrado. Uma ligeira batida na colmeia basta para deixá-las furiosas. O efeito é causado por elas terem a faculdade de desencadear o alarme na colônia através da liberação do feromônio. Essa mensagem olfativa tem odor de banana e exerce efeito bomba na colmeia, que se direciona a atacar o adversário sem piedade. Essa reação é três vezes mais rápido que das abelhas europeias, e picam dez vezes mais, perseguindo o intruso a grandes distâncias chegando a 3 km.
Influência da temperatura sobre as abelhas africanas
Quanto maior for a temperatura, mais agressivas se mostram e só se acalmam depois de 30 minutos ou mais, enquanto que a abelha europeia se acalma em três minutos.
Agressividade e capacidade de adaptação
A agressividade, amplitude de invasão e faculdade de adaptação extraordinária é o que mais preocupa. Apesar de esforços dos mais renomados entomólogos norte-americanos, as abelhas africanas nidificaram em uma área com mais de 3 milhões de km2, do Arizona à Califórnia, até o Sul do Texas, América Central e América do Sul. Elas sobreviveram ao inverno do Novo México e Nevada e já estão às portas portas do Canadá, e tudo nos leva a crer que a aventura das abelhas africanizadas está longe de terminar.
Características das abelhas africanas
As Abelhas africanas estão apegadas a sua sobrevivência. São mais resistentes às enfermidades que as europeias, mais diligentes (ativas) e capazes de enxamear oito vezes por ano. Coletam mais Mel e Pólen que suas primas. Ao observar sua entrada no alvado da colmeia, percebemos que não caminham, e sim entram e saem voando. A postura da rainha vai de um lado ao outro no favo. Sem alimentos, as abelhas europeias morreriam dentro da colmeia, mas as africanizadas saem em busca de sobrevivência. Porém, quando se sabe amá-las e manter um ambiente harmonioso é possível abrir uma de suas colmeias sem criar revolução alguma e, inclusive, manter o apiário.
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Por Silvana Teixeira.
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Comentários
Mary Katsumata
26 de abr. de 2021Como faço para identificar abelha africana?
Resposta do Portal Cursos CPT
29 de abr. de 2021Olá, Mary
Como vai?
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Atenciosamente,
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