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Apicultura, visando maior produção, pode utilizar a técnica migratória

Essa permite o aumento da produção de mel e, consequentemente, maior retorno financeiro

A apicultura migratória, sem dúvida, se tornou a técnica de manejo que pode determinar um avanço da atividade apícola no Brasil.

A apicultura migratória, sem dúvida, se tornou a técnica de manejo que pode determinar um avanço da atividade apícola no Brasil.

Neste ano, foi definida uma agenda de estratégias para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mel, com vista à abertura de novos mercados para o produto brasileiro e ao incentivo ao aumento do consumo interno do mesmo. A participação em feiras no exterior, principalmente para impulsionar as vendas para União Europeia, Estados Unidos, Japão e países árabes, além de um programa setorial integrado, voltado para a exportação, serão priorizados nas ações dos próximos cinco anos.

Nesse sentido, a apicultura migratória, sem dúvida, se tornou a técnica de manejo que pode determinar um avanço da atividade apícola no Brasil, permitindo que novos mercados sejam conquistados no exterior, ao mesmo tempo em que o mercado interno possa ser abastecido.

A apicultura migratória ou móvel é fundamentada na mudança de conjuntos de colmeias de uma região para outra, acompanhando as floradas com vistas à produção de mel e para a prestação de serviços de polinização. A maior produção acontece por causa do aumento no número de colheitas, duas, três ou até mais vezes por ano, contra apenas uma no sistema tradicional. Por ano, são produzidos, em média, 80 a 100 quilos de mel por colmeia.

A época de produção das colmeias fixas acontece, geralmente, na primavera, de setembro a dezembro, na maior parte do país. Quando se utiliza a florada de eucalipto ou de laranjeira, o período de colheita é diferente, apesar de serem também anuais. Mesmo nas silvestres, ocorrem variações na vegetação melífera predominante, com diferenças entre floradas que podem chegar a meses.

O apicultor precisa considerar, ainda, que a apicultura migratória oferece como grande vantagem o fato de que as colmeias permanecem populosas o tempo todo, sem a necessidade de alimentação complementar, e, é claro, produzem muito mais. Por outro lado, será preciso um investimento maior em especialização, mão-de-obra, equipamentos especiais e transporte. Além disso, o tempo médio de vida útil de uma rainha, em climas tropicais, é de 18 a 22 meses, portanto, deve-se realizar a substituição das rainhas anualmente. Em função das floradas, as rainhas das colmeias móveis são induzidas a produzir excessivamente, e por isso têm sua vida reprodutiva muito mais curta. A preocupação com o manejo correto da rainha exige do apicultor técnica mais apuradas.

O primeiro passo para a instalação de um apiário móvel é o mapeamento das floradas nos diversos locais onde o apicultor pretende atuar. É fundamental que se faça um levantamento preciso, com visitas a cada local com potencial, para identificação de espécies vegetais cultivadas ou naturais que tenham aptidão apícola, e que sejam presentes, no maior número possível, nas proximidades do apiário.

Quando se utiliza a florada de eucalipto ou de laranjeira, o período de colheita pode chegar a meses.

Quando se utiliza a florada de eucalipto ou de laranjeira, o período de colheita pode chegar a meses.

Em termos de instalações e equipamentos, o apiário móvel deve ser planejado para que possa ser levado de forma itinerante, em buscas de floradas, ou para prestação de serviços de polinização. As colmeias móveis são semelhantes às fixas, mas devem ter sua estrutura reforçada, para resistirem aos sucessivos carregamentos e descarregamentos por que passam periodicamente. O veículo de transporte também precisa de mecanismos para fixação das mesmas, e, se possível, um guincho hidráulico para carregamento e descarregamento desse material.

O curso “Apicultura Migratória – Produção Intensiva de Mel”, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, em parceria com a UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, é uma  excelente oportunidade para os apicultores fixos que pretendem se profissionalizar na produção de mel. Nele, você receberá informações do professor Paulo Sérgio Cavalcanti Costa, especialista em apicultura, da UESB.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

Manejar um apiário móvel para a produção tem poucas diferenças do manejo de um apiário fixo. A diferença está no grau de intensificação desse, em que a intervenção do apicultor acontece mais vezes. O manejo tem como principal objetivo oferecer facilidade para a produção, evitar enxameação, garantir a presença de uma rainha em plena postura, controlar doenças e ataques de predadores, e fazer a colheita no momento certo, analisando a possibilidade de mais de uma colheita numa mesma florada.

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