Abelha da família dos Meliponídeos, seu nome original vem do Tupi Heborá, que significa: o que há de ter mel. Já popularmente, a Tetragona clavipes é conhecida como Jataizão, Vorá e Cola-Cola. Também é conhecida pelos índios da Reserva do Xingu, onde é encontrada em abundância. Os índios Yudja a conhecem como Watawila; os Ikipeng ( Kticao), como Amputxigagem; os Suiá, como Simbretx; e os Kaibi, como Tapemon. Diz a lenda que Borá é uma substância amarela e amarga encontrada nos ninhos dessa abelha, possivelmente por se notar grande quantidade de samora, saburá (pólen), armazenada por esta abelha.
A Borá é uma abelha sem ferrão bastante agressiva, principalmente nas horas quentes do dia, quando se defende, valentemente, mordiscando a pele ou se enrolando nos cabelos de quem se atreve a chegar perto de sua colmeia. Apresenta deposição de própolis como comportamento defensivo. Nidifica em ocos de árvores, de preferência, vivas. Na região do Rio Xingu e Suiá missu, há grande quantidade de ninhos em Pequizeiros (Pequi).
- Ocorrência
A abelha Borá é encontrada no Acre, no Amazonas, no Amapá, na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
- Morfologia
O corpo da abelha Borá é alongado, com coloração marrom-escura. Possui as asas mais longas que a extensão do corpo. Lembra bastante a abelha Jataí, só que é maior. Daí também receber o nome de Jataizão.
- Ninho
Não há canudo ou pito na entrada do ninho como ocorre com as outras meliponas. A entrada do ninho não é muito grande e possui, em seu redor, camadas não muito espessas de própolis endurecido. Os potes de mel e pólen são de tamanho médio, em torno de 3 centímetros de altura. As células de cria encontram-se construídas, em forma helicoidal (caracol), e são revestidas com um invólucro de cerume, mais ou menos regular. É uma espécie que possui células reais. O tamanho das colônias é médio ou grande.
- Mel
O mel da Borá é bastante apreciado, embora seja um pouco azedo.
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Por Andréa Oliveira.
Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia
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Comentários
Rabinso Grings
24 de jul. de 2020Boa noite. Alguma informação sobre a duckeola gillian??
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10 de set. de 2020Olá, Rabinso
Como vai?
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25 de set. de 2018Gostaria de receber a relação de cursos..
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26 de set. de 2018Olá Marco,
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Samuel de Barros
3 de set. de 2018Quanto de mel se colhe anualmente da abelha Borá? Qual é o modelo racional de caixa para ela?
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4 de set. de 2018Olá Samuel,
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Francisca Euda
10 de dez. de 2017Apezar de ser nordestina lugar ond a muitos exames.Gostaria de saber mais um pouco sobre as abelha.
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11 de dez. de 2017Olá, Francisca.
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