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Abelhas: espécies sem ferrão e com ferrão

A maioria das espécies tem no néctar e no pólen das flores a sua principal fonte de nutrientes, outras espécies são carnívoras e outras ladras

Abelhas - espécies sem ferrão e com ferrão   Artigos CPT


A maioria das espécies tem no néctar e no pólen das flores a sua principal fonte de nutrientes, mas existem, ainda, algumas espécies que são carnívoras e outras ladras, vivendo apenas da pilhagem dos ninhos de outras abelhas. Como já vimos, a super-família Apoidea é formada por diversas famílias. Dentre as famílias, a que apresenta hábitos sociais mais avançados é a família Apidae, composta por quatro subfamílias: Apíneos, Meliponíneos, Bombíneos e Euglossíneos.

As abelhas da subfamília Meliponídea (Hymenoptera, Apidae), são as abelhas indígenas sem ferrão. Este nome é designado a elas por possuírem o ferrão atrofiado sendo, portanto, incapazes de ferroar. Estas ocorrem na América do Sul, na América Central, na Ásia, nas Ilhas do Pacífico, na Austrália, na Nova Guiné e na África. No Brasil, há cerca de 300 espécies de abelhas indígenas sociais.

As três primeiras subfamílias encontram-se em estado social mais avançado, e a quarta é formada, na grande maioria, por abelhas solitárias ou de hábitos sociais primitivos. Na subfamília Apíneos, encontramos as abelhas do gênero Apis mellifera e, somente para vias de comparação, destacaremos algumas características destas abelhas que se diferenciam, principalmente, pela presença do ferrão.

Apis mellifera


A palavra “mellifera” quer dizer “carrega mel” e esta é a espécie produtora de mel mais conhecida. São abelhas grandes e escuras, com poucas listras amarelas. Possuem língua curta (5,7 a 6,4 mm), o que dificulta o trabalho em flores profundas. Produtivas e prolíferas, adaptam-se, com facilidade, a diferentes ambientes, propolisando com abundância, principalmente em regiões úmidas.

São famílias bem estruturadas, pois se protegem facilmente contra ataques de predadores e ação das intempéries, seja por meio de estruturas físicas (dentro dos buracos e ocos de árvores), seja pela presença de um grande número de abelhas operárias guardiãs. Em situações defensivas, estas abelhas atacam seus inimigos de várias maneiras.

O ataque mais comum da Apis mellifera é utilizando um ferrão ligado a uma bolsa de veneno, que se localiza na extremidade do abdômen. Após a picada, o ferrão fica preso à pele e a bolsa de veneno permanece pulsando durante alguns minutos, injetando veneno. A abelha morre, pouco tempo depois, por hemorragia e pela perda de órgãos. Para atenuar o efeito da picada de abelha, o ferrão deve ser retirado, o mais rápido possível, de baixo para cima, sem que a bolsa de veneno seja pressionada.

- A rainha
A abelha rainha é facilmente identificada pelo seu maior porte, e por ter um abdômen comprido. É encontrada com maior frequência nos favos centrais, onde se encontram as posturas mais recentes.
- As operárias
As abelhas operárias são menores que as rainhas, com patas mais curtas (menores que as dos zangões) e abdômen arredondado. Elas nascem nos alvéolos, a partir dos ovos fecundados das posturas da rainha. Fazem todo o tipo de atividade, sempre seguindo uma ordem de desenvolvimento das tarefas pela sua idade como: higiene, busca de alimento e água, coleta de pólen, néctar e resinas.
- Os zangões (machos)
Os zangões não possuem ferrão. Eles nascem em células maiores que as abelhas operárias, obtendo em relação a essas, vantagem em seu tamanho. Apresentam função reprodutiva, o que acontece quando uma rainha se enfraquece ou morre, havendo o nascimento de uma nova princesa, que fará o voo nupcial e se transformará na nova rainha. Geralmente, são mantidos na colmeia, em pequeno número, e expulsos nas épocas de escassez de alimento.
- Meliponinae
A subfamília Meliponinae distribui-se em duas tribos, Meliponini, formada apenas pelo gênero Melipona, encontrado, exclusivamente, na região Neotropical (América do Sul, Central e Ilhas do Caribe), e Trigonini, que agrupa um grande número de gêneros e está distribuída em toda a área de distribuição da subfamília.

As principais Meliponini que habitam o Brasil são:


-Uruçu do nordeste (Melipona scutellaris);
-Mandaçaia (Melipona quadrifasciata);
-Tiúba (Melipona compressipes);
-Jandaíra (Melipona subnitida) e outras.

Entre as Trigonini citamos a Jataí (Tetragonisca angustula), a mais comum no Estado de São Paulo e que produz mel de excelente qualidade. Existe uma grande diferença entre as abelhas indígenas sem ferrão e as Apis melliferas que vimos anteriormente. Os favos ou células das abelhas Apis são construídos no sentido vertical, justapostos, enquanto que das abelhas sem ferrão são feitos horizontalmente, estilo assobradado. As Meliponinae depositam o pólen nas células, misturando-o com mel. Depois que a rainha deposita os ovos, as células são fechadas e logo que as larvas nascem, já encontram alimento suficiente para se desenvolverem e tornarem-se adultas.

Outra diferença marcante:


As melíponas armazenam seu mel, em potes, diferentemente das Apis, que o armazenam em favos. Independente da espécie, as Meliponinae são insetos sociais, isto é, vivem em colônias constituídas por um grande número de abelhas operárias, que realizam a construção e a manutenção da estrutura física da colmeia, a coleta e o processamento do alimento, e a proteção da cria. Vivem em média 30 a 40 dias, sendo brancas ao saírem dos favos, escurecendo com o passar do tempo.

A rainha, quando fecundada, apresenta o ventre bem dilatado, podendo ser detectado a olho nu. Geralmente, habita a área de cria, circulando por entre os favos. As rainhas, nos meliponídeos, são incapazes de voar, havendo poucos relatos de sua fuga. Os machos, que são produzidos geralmente nas épocas de abundância em alimentos, com a presença de células reais (mostrando que, em breve, haverá a fecundação de rainhas virgens), podem realizar algumas tarefas dentro da colmeia, mas a principal função é a fecundação das rainhas durante o voo nupcial. Após o acasalamento, os machos são enxotados dos cortiços. Os mais insistentes são inutilizados. Os machos são menores e não possuem corbícula.

Enxameação


O processo de multiplicação dos Meliponídeos é lento. Após localizar uma cavidade adequada, as operárias transportam material da colmeia mãe para fundar a estrutura do novo ninho. Após tudo pronto, a rainha virgem sai da colmeia mãe para realizar o voo nupcial com apenas um macho. Após fecundada, ela assume o novo ninho iniciando a postura.

 

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Por Andréa Oliveira.
Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

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Comentários

Michel derrico

17 de abr. de 2022

Olá gostei muito do conteudo, quero apreender mais...

Resposta do Portal Cursos CPT

16 de mai. de 2022

Olá, Michel! Tudo bom? 

Agradecemos sua visita ao nosso site! 

Como é bom saber que existem pessoas que desejam aprimorar seus conhecimentos! 

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Abraços! 

Ingrid Filomeno 

Luiz Carlos Mauricio da Conceição

3 de dez. de 2021

Aprender

Resposta do Portal Cursos CPT

3 de dez. de 2021

Olá, Luiz Carlos! Tudo bem com você?

Verifiquei no meu sistema que a consultora da empresa já entrou em contato com você. 

Agradeço seu contato e precisando estou à disposição. Abraço!!

Karina Theodoro

Viviane Aparecida Soares Lopes

31 de jul. de 2021

Tem abelha aficanizada ou Europa com feirão atrofiado ? Onde comprar comeia ? Valores?

Resposta do Portal Cursos CPT

2 de ago. de 2021

Olá, Viviane Aparecida

Como vai?

Agradecemos sua visita a nosso site!

O CPT trabalha com a produção e comercialização de cursos de capacitação a distância, onde o aluno tem a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e enriquecer sua grade curricular.

No momento não trabalhamos com indicações de criadores.

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Erika

Ana Paula

17 de jun. de 2021

Informações sobre manejo de abelha com ferrão.

Resposta do Portal Cursos CPT

17 de jun. de 2021

Olá, Ana Paula 

Como vai?

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Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos sobre os cursos que serão fundamentais para o seu aprendizado.

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Erika

clara correia de lima

11 de abr. de 2021

Gostei muito porque vcs me ajudam bastante nas minhas lições da escola online.

Resposta do Portal Cursos CPT

4 de jun. de 2021

Olá, Clara

Como vai?

Agradecemos sua visita ao nosso site!

Ficamos felizes em saber que você gostou de nosso artigo.

Atenciosamente,

Erika

CELIA TEREZA DOS SANTOS PINTO

14 de ago. de 2015

Gostaria de fazer um curso de meliponicultura que me desse o direito a um certificado. Pois já estou com minhas abelhas meliponas. Estou disposta a gastar no máximo 30,00 reais por mês.

Resposta do Portal Cursos CPT

17 de ago. de 2015

Olá, Célia!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Nossas consultoras entrarão em contato com mais informações sobre o Cursos CPT da área Apicultura.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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