O professor José Lélis do Curso CPT de Taxidermia - Empalhamento de Aves e Mamíferos, lembra que, por mais que a taxidermia seja uma técnica que trabalhe com o animal já morto, “é necessário ter a consciência de que todos os animais, sem exceção, devem ser tratados com muito respeito”. Ele também explica que “é preciso ficar bem claro que a taxidermia não provoca e nem incentiva a matança de animais. Ao contrário, trata-se de uma técnica que deverá ser aplicada apenas em animais mortos naturalmente, por acidentes ou coletas autorizadas”.
A taxidermia é uma palavra de origem grega cuja tradução é “dar forma à pele”. Trata-se de uma arte egípcia milenar, adaptada aos tempos modernos para se reconstituir corpos de animais que chegaram a óbito para posterior exibição ao público ou estudo acadêmico, havendo ainda pessoas que, por laços afetivos, querem preservá-los. Ela cessa a atividade decompositora de micro-organismos depois da morte do animal. Para tal, exige conhecimentos químicos, anatômicos, ecológicos, plásticos e alguns outros, por isso não é possível feito por qualquer um.
Embora haja muito tempo não se usam mais os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo do animal, popularmente, taxidermizar também é conhecido como empalhar. A maioria dos trabalhos de empalhamento realizados no nosso país é destinada ao uso científico, tornando a taxidermia um procedimento importante de conservação cultural que objetiva resgatar espécies e transformá-las em ferramentas educacionais.
Mas, além do uso acadêmico, ela também atende a outros públicos, como os criadores que recorrem a essa técnica para manterem conservada a imagem de seus animais campeões ou daquele que foi o primeiro do seu plantel e a ele se teve muito estima.
Quando há interesse em perpetuar a imagem de algum animal querido, um touro campeão, por exemplo, é importante que o criador entre em contato com o profissional que irá realizar o empalhamento antes do óbito do bicho para se informar sobre como fazer a remoção, conservação e transporte da cabeça do animal. No laboratório, o taxidermista irá registrar a imagem do material recebido por meio de fotografia e desenho que enfoca todos os ângulos.
Depois, retirará e curtirá o couro e com ele irá revestir um manequim sintético de gesso, procurando moldar fielmente as características do animal. O trabalho completo demora cerca de 40 dias, dos quais 10 a 15 dias são destinados apenas à secagem à sombra da peça finalizada.
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Por Bruna Falcone Zauza
Fonte: Valfrido Taxidermia - valfridotaxidermia.com.br
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Comentários
Fabiane
9 de jun. de 2022Olá, o curso de taxidermia pode ser realizado por qualquer pessoa? Ele é todo realizado a distância ou tem encontros presenciais? Qual o valor do curso? Por qual plataforma ele é realizado?
Resposta do Portal Cursos CPT
22 de jun. de 2022Olá, Fabiane ! Como vai?
Verifiquei no meu sistema que a consultora da empresa já entrou em contato com você.
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Agradeço seu contato e precisando estou à disposição. Abraço!!
Karina Theodoro
Anderson Soares Souza
11 de nov. de 2019Olá gostaria de saber mais sobre o curso de taxidermia!E saber se tem algum em São Paulo?...
Resposta do Portal Cursos CPT
11 de nov. de 2019Olá, Anderson
Como vai?
Uma de nossas consultoras entrará em contato com você para lhe passar maiores detalhes sobre os assuntos abordados no curso.
Atenciosamente.
Erika Lopes
JOSE JULIO FERNANDES
18 de fev. de 2018como devo faze para conseguir animais empalhado e só ossos
Resposta do Portal Cursos CPT
19 de fev. de 2018Olá José Julio,
Você deve buscar em empresas especializadas neste tipo de negócio.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos