Babá de sucesso: um tipo de babá para cada idade da criança

Quando alguém se torna babá, os pais lhe confiam aquilo que têm de mais importante: os filhos. Por isso a profissional babá é de grande importância na vida da família. Principalmente na vida da criança, pois como convive a maior parte do tempo com ela, a criança passa a observá-la e até a copiar seus gestos e linguagem. Daí a necessidade de dar sempre bom exemplo.

O que a babá deve vestir?

É uma questão de gosto. O uniforme pode ser uma boa opção, porque é prático e garante que você esteja sempre bem arrumada. Mas uma roupa discreta e limpa também vale. No dia a dia, o branco é a cor preferida da maioria. Se for o caso, o empregador deve providenciar também a lingerie, na cor bege e sem renda, para não marcar. É preferível usar tênis, que são mais confortáveis. O cabelo deve estar sempre preso.

“A roupa de dormir deve ser fornecida pelo empregador. De preferência, calça e blusa de malha, sem botões na parte da frente. Durante a noite, você pode ter de correr para acalmar a criança e não perceber se existe algo errado com a roupa”, afirmam as professoras Maria Lígia Rodrigues e Maíse Valéria Guimarães Neves, do Curso CPT Treinamento de Babá.

A babá precisa ser calma e estar atenta aos muitos cuidados que um bebê exige, além de ter segurança para carregá-lo ou trocá-lo.

Um tipo de babá para cada idade

0 a 1 ano – Cuidadosa
A babá precisa ser calma e estar atenta aos muitos cuidados que um bebê exige. Ter segurança para carregá-lo ou trocá-lo. Pode ser uma pessoa com mais experiência. Em alguns casos, como os de bebês prematuros, babás-enfermeiras estão mais preparadas para auxiliar os pais.

1 a 3 anos – Bem-disposta
É uma fase difícil. Além de cuidar da criança, precisará de fôlego para ajudá-la a engatinhar e andar. Deve-se estimulá-la e ser quase uma sombra da criança, afinal, o perigo está ao alcance da mão ou no próximo degrau de escada.

4 a 6 anos – Companheira
Ela pode ajudar em algumas situações no desenvolvimento da criança, lendo histórias, por exemplo. Além disso, precisa estar afinada com a opinião dos pais a respeito de assuntos polêmicos, como perguntas sobre sexualidade.

Depois dos 6 anos – Observadora
Além de ser companheira, a babá precisa ficar atenta ao comportamento da criança, que passa por grande desenvolvimento intelectual. Ter aptidões, como saber navegar na internet, e ter noções de segurança on-line é interessante.

Como desempenhar bem o papel de babá?

Para desempenhar da melhor forma o seu papel, é necessário que você fique atenta aos seguintes pontos:

-Faça o que os pais pedem;
-De acordo com as normas dadas pelos pais, tome cuidado com as crianças, o melhor que você possa;
-Quando você se torna babá, toma o lugar dos pais. Isto não significa que você se torna os pais dela, pois a babá não é pai nem mãe dessa criança, mas você pode amá-la da mesma maneira que os pais. Esta é uma das principais funções da babá.

Atenção!
As crianças pequenas ficam confusas facilmente quando são tratadas pelos adultos de maneiras diferentes. Elas adquirem hábitos e normas e, quando chega alguém e muda tudo, é como se o seu mundo estivesse vindo abaixo. O mundo da criança é muito menor do que o seu.

Para que você possa agir de acordo com o desejo dos pais, tente saber deles o seguinte:

-Como a criança é realmente (o que ela gosta ou não gosta, com que brinca, entre outros);
-Quais são as normas da casa?
-O que os pais desejam que seja feito em relação a: horário, refeição, sono, hábitos, brinquedos,  jogos, entre outros.

Deveres da babá

-Inspirar confiança;
-Estar pronta e alerta;
-Ter iniciativa;
-Ter a segurança física da criança sempre em mente, mas, em caso de emergência, não se apavorar.

Os pais confiam à babá o seu bem mais precioso, que é o filho.

Atenção!

A formação moral da babá é muito importante, porque também ajuda na formação da criança. Tenha sempre em mente que sua integridade moral é muito importante.

Portanto:

-Não minta para a criança, pois ela passará a desconfiar de você e também a imitá-la;
-Não use o medo para controlar a criança. Os maus causados por isso podem acompanhar a criança pela vida toda, tornando-a insegura e medrosa;
-Não apresente Deus como um punidor e carrasco como “Deus que castiga”. Deixe esse assunto a critério dos pais;
-Não bata na criança, isso é abuso e crueldade;
-Comunique aos pais fatos que ocorrem com a criança, sejam eles bons ou ruins. Assim, a criança  irá adquirir mais confiança em você. Não esconda os fatos.
-Seja sincera, se verificar que não gosta de crianças, é melhor mudar de trabalho. O mais importante é que você se sinta bem fazendo o que faz.

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Por Andréa Oliveira.