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Criação Orgânica de Cabras Leiteiras - resistência aos anti-helmínticos

Criação Orgânica de Cabras Leiteiras- resistência aos anti-helmínticos

 

O desenvolvimento de resistência, pelos nematoides, a diversos grupos químicos de anti-helmínticos está sendo reconhecido, atualmente, como um problema de grande importância. Até épocas relativamente recentes, resistência aos anti-helmínticos em nematoides estava se desenvolvendo lentamente em condições de campo (em comparação com resistência a antibióticos em bactérias). Contudo, é provável que a resistência se torne amplamente difundida dada à relativa falta de grupos de anti-helmínticos quimicamente diferentes, introduzidos durante a década passada.

A maioria dos anti-helmínticos comumente utilizados pertence a duas ou mais classificações químicas, nas quais todos os compostos individuais agem de uma maneira semelhante. Assim, a resistência a um composto em particular é acompanhada pela resistência a todos os membros do grupo. Enquanto a resistência do Haemonchus spp está se tornando um problema global, as resistências do Trichostrongylus e do Ostertagia spp estão confinadas, atualmente, aos ovinos na América do Sul e Austrália.

Se os parasitas são resistentes, a oviposição, o número de adultos no hospedeiro e o número de larvas nas pastagens não são suprimidos como seriam se os parasitas fossem suscetíveis. O desenvolvimento de uma resistência significante parece requerer de 9 a 10 gerações de helmintos e a maioria concorda que anti-helmínticos de diferentes grupos químicos, ou de diferentes mecanismos de ação, deveriam ser alternados entre gerações ou “estações” para prolongar a existência de seus méritos terapêuticos, embora evidências conclusivas, como o período correto para a alternância ou rotação, sejam indefinidas.

No controle de parasitas, não há dúvidas de que um benefício econômico a longo prazo seja obtido apenas pelo tratamento planejado do rebanho total e pelo conhecimento da biologia do(s) parasita(s). Bons resultados devem ser obtidos na condição de que medidas de controle correto sejam dirigidas contra a fase parasitária no corpo do hospedeiro em um período apropriado, e que seja dada uma atenção à fase de vida-livre do parasita no ambiente.

Coccidiose dos caprinos

Os sinais clínicos podem incluir diarreia com fezes fluidas, que podem ou não conter muco ou sangue, desidratação, emaciação, fraqueza, perda de apetite e morte. Alguns caprinos podem, na verdade, apresentar constipação e morte súbita sem diarreia. Os estágios e as lesões estão confinados ao intestino delgado, que pode apresentar-se congesto, hemorrágico ou ulcerado e com placas macroscópicas, esparsas, amarelopálidas e esbranquiçadas sobre a mucosa.

Histologicamente, o epitélio dos vilos pode estar desprendido. As células inflamatórias são observadas na lâmina própria e submucosa. O diagnóstico baseia-se no encontro de oocistos de espécies patogênicas nas fezes diarreicas, geralmente em milhares a milhões por grama de fezes.

É usual encontrar-se uma contagem de oocistos superior a 70.000, sem que haja doença. Cabras Angorá e leiteiras criadas sob práticas de manejos diferentes podem possuir os mesmos padrões de exposição que os cabritos. Logo após o parto, os abrigos de aleitamento e as áreas vizinhas podem estar pesadamente contaminadas com oocistos das mães; a resistência à infecção diminui logo após o transporte, a mudança de ração, a introdução de novas cabras ou a mistura de animais novos com cabras mais velhas. Podem ser administrados anticoccídios a um rebanho, imediatamente após o diagnóstico ou, de maneira preventiva, em situações altamente previsíveis, como as previamente citadas.

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Por Silvana Teixeira

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