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Suplemento múltiplo

O baixo desempenho animal no período da seca ainda continuava a ser o "gargalo" da pecuária

Na maioria das fazendas brasileiras a pastagem chega no inverno com grande proporção de talos e folhas secas e o ganho por animal cai abaixo de 200 g/dia. Em muitas situações, os animais perdem peso, quando a forragem possui menos de 7% de proteína bruta, que é o nível mínimo para garantir pelo menos a manutenção do peso vivo dos animais. Como então contornar este problema, haja visto que, dificilmente, o uso de pastagens manejadas intensivamente será generalizado, principalmente em grandes propriedades de gado de corte?

O baixo desempenho animal no período da seca ainda continuava a ser o "gargalo" da pecuária.

 

O baixo desempenho animal no período da seca ainda continuava a ser o "gargalo" da pecuária.

 

O baixo desempenho animal no período da seca ainda continuava a ser o "gargalo" da pecuária, quando surgiu a alternativa do uso de uréia misturada ao sal mineral na proporção de 30 a 40% que conseguiu manter o peso vivo do animal naquele período.

A mistura sal/uréia pode ser recomendada para situações nas quais se deseja apenas a manutenção do peso vivo dos animais, mas, algumas categorias do rebanho precisam continuar crescendo e ganhando peso durante todo o ano, como, por exemplo, bezerros desmamados, novilhas e novilhos. Para garantir o crescimento constante destas categorias, é preciso haver um ganho de pelo menos 200 g/dia.

Outras categorias como novilhas que irão parir pela primeira vez e vacas de primeira cria também precisam de uma atenção especial. O ideal seria fornecer suplementos para garantir o ganho de todas as categorias do rebanho, mas, se isso não for possível, pelo menos as categorias citadas deverão receber atenção especial.

As quantidades consumidas ainda são pequenas para suplementar toda a deficiência da forragem.

As quantidades consumidas ainda são pequenas para suplementar toda a deficiência da forragem.

A partir dos resultados com sal/uréia, a EMBRAPA - CPAC e outras instituições de pesquisa começaram a desenvolver trabalhos com suplementos múltiplos cuja formulação traz uma mistura dos nutrientes em maior deficiência na pastagem, sendo mais concentrado em proteína, depois em minerais e, por fim, em energia.

Em virtude da melhor palatabilidade do suplemento múltiplo, que é atribuída aos alimentos como farelos de soja, de algodão e ao milho, o consumo é maior, condição que garante a ingestão de maiores níveis de nutrientes. Entretanto, os suplementos múltiplos são formulados para que o consumo seja de 0,50 a 1,0 g para cada Kg de peso vivo e o ganho esperado é da mesma ordem. Um animal pesando 300 Kg pode ingerir entre 150 e 300 g/dia e ganhar peso na mesma proporção.

Estas quantidades consumidas ainda são pequenas para suplementar toda a deficiência da forragem proveniente de uma pastagem envelhecida para altos ganhos animal. Só para se ter uma idéia, para que um animal ganhe acima de 500 g/dia, em uma pastagem na condição citada, seria necessário fornecer uma ração concentrada na proporção de 1% do peso vivo do animal, ou seja, o mesmo animal de 300 Kg teria que consumir 3,00 Kg/dia deste concentrado. Então, como explicar os bons ganhos de animais em pastagens secas recebendo o suplemento múltiplo?

O conceito do uso destes suplementos baseia-se no princípio de que os microrganismos é que são alimentados e não o animal. O fornecimento de nutrientes para os microrganismos do rúmen estimula o desenvolvimento rápido de sua população que fica mais eficiente em digerir a fibra do pasto seco. A forragem sendo digerida em uma maior velocidade ocorre o esvaziamento rápido do rúmen e o animal volta a ingerir mais forragem. Desse modo, no final de 24 horas, o consumo de forragem aumenta, e, conseqüentemente a ingestão de nutrientes também aumenta. Isto explica o melhor desempenho dos animais.

De qualquer forma, o consumo de 300 g de um suplemento múltiplo já garante a ingestão de 180 g de proteína se o suplemento for formulado com 60% de proteína, ao passo que com um sal com 40% de uréia, se o consumo for de 60 g/dia, o animal irá ingerir apenas 24 g de uréia que terá um equivalente em proteína de 61 g/dia, ou seja, três vezes menos.

No curso "Suplemento Múltiplo . Como Produzir e Usar", elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, sob a coordenação do professor Adilson de Paula Almeida, são discutidos todos estes conceitos e ainda abordamos os temas: como preparar a pastagem para animais que receberão estes suplementos; principais alimentos e fontes de minerais usados; como misturar o suplemento; exemplos de formulações; custos e viabilidade econômica da formulação feita na fazenda e comprada no mercado; mistura múltipla para o período das chuvas, entre outros.
          

Prof. Adilson de Paula Almeida Aguiar

 

 

Prof. Adilson de Paula Almeida Aguiar
Especialista em Pastagens da FAZU
Uberaba. MG

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