“O bom manejo da pastagem triplica a produção do rebanho. Daí ser de extrema importância garantir ao gado um pasto de qualidade, que forneça os nutrientes necessários ao bom desempenho produtivo dos bovinos. Indevidamente, alguns pecuaristas brasileiros ainda não planejam o pastejo e seguem uma cultura extrativista, o que resulta na degradação da pastagem”, afirmam Adilson Aguiar e Bianca Almeida, professores do Curso CPT a Distância e Online Formação de Pastagens.
Primeiros cuidados com o pasto
Primeiramente, antes de liberar o rebanho leiteiro ou de corte para o pastejo, o pecuarista deve avaliar o estado da pastagem. Se ela estiver em boas condições, a soltura dos animais no pasto é permitida. Caso contrário, podem ser necessárias algumas medidas, como recuperação ou reforma da pastagem.
Outro fator determinante para um pasto de qualidade refere-se à adubação com calcário e fósforo, ou ainda, com fertilizante nitrogenado. Uma prática bastante comum é o pastejo rotacionado, pois garante a manutenção da forrageira, pois evita que o rebanho devore a planta inteira.
Intensificação das pastagens
Independentemente de o rebanho apresentar uma boa genética, seja ele de corte ou de leite, é indispensável conservar a pastagem. Para isso, o pecuarista deve intensificar as pastagens em sua propriedade, com o emprego de tecnologia de ponta. Para atender à grande demanda do mercado interno e externo, é essencial aumentar a produtividade do rebanho, com o uso racional e responsável das pastagens.
Na maioria das vezes, a intervenção do pecuarista deve ser imediata antes que a pastagem acabe por completo. O solo brasileiro é deficiente em fósforo, o que requer a sua reposição para que a forrageira possa ser produtiva e se desenvolver devidamente.
Características do pasto degradado
A pastagem degradada apresenta grande número de plantas daninhas, problemas de fertilidade do solo e áreas nuas (sem capim). Quando o pecuarista encontra tais características no pasto, é fundamental enviar uma amostra do solo para análise laboratorial. Após o resultado do laboratório, torna-se mais simples adotar as melhores medidas para reverter o quadro.
Embora o investimento seja alto, os resultados são surpreendentes, como pastagens revitalizadas e nutritivas, além de aumento da produtividade do rebanho e ótimos ganhos financeiros ao pecuarista.
Ações necessárias para reverter a degradação
Além da adubação equilibrada, outras ações são igualmente necessárias para reverter a degradação do pasto, como a eliminação das plantas daninhas, que competem com a forrageira por nutrientes e água. Tais procedimentos melhoram a fertilidade da área de pastagem e permitem o bom desenvolvimento das forrageiras.
Outro procedimento muito comum na recuperação e reforma de pastagens é a calagem seguida de fosfatagem. Como citado acima, o investimento é alto, mas o retorno indiscutivelmente favorável. No caso da intensificação das pastagens, o pecuarista também deve realizar a adubação nitrogenada.
Sobre a rotação de pastagens
A rotação das pastagens preserva o capim e permite a rápida rebrota. Mas em muitas fazendas pecuárias, o rebanho permanece no pasto até comer toda a forrageira. Como só restam as raízes, triplica-se o tempo de rebrota. Consequentemente, os bovinos são privados de alimento de qualidade e o pecuarista tem sérios prejuízos com a baixa produtividade do rebanho.
No pastejo rotacionado, as áreas de pastagem são divididas, em pequenas proporções, separadas por piquetes. Dessa forma, a forrageira pode repousar até rebrotar novamente, pois o rebanho segue para outro piquete para se alimentar.
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Fonte: diadecampo.com.br
Por Andréa Oliveira.
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