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Ponto ideal de colheita das forrageiras para a produção de feno

Para cada espécie de forrageira, foram feitos estudos definindo a altura ideal de corte, aquele no qual é possível obter a maior produção com a melhor qualidade

Ponto ideal de colheita das forrageiras para a produção de feno   Artigos Cursos CPT

 

Pode-se afirmar que o estágio de crescimento das plantas forrageiras é que determina o seu valor nutritivo. Enquanto está em crescimento vegetativo, elas apresentam alto valor nutritivo. Porém, à medida que passam dessa fase de crescimento vegetativo para a fase reprodutiva, em que ocorre a floração, o valor nutritivo da forragem decresce acentuadamente. Logo, não se deve cortar a forragem, quando ela já parou de crescer e está em vias de iniciar o florescimento.

“Isso, no entanto, não quer dizer que a forragem deva ser cortada a qualquer momento, durante a fase de crescimento vegetativo, pois, quando a planta está muito jovem, a quantidade de matéria seca que sua forragem disponibiliza pode não ter atingido o nível mais alto, em termos de quantidade”, afirma Juliano Ricardo Resende, professor do Curso a Distância CPT Curso Produção de Feno para Uso na Propriedade e Comercialização.

Quando a planta é muito jovem, sua forragem contém, ainda, um teor de água muito elevado. Esse baixo teor de matéria seca se mantém por um tempo razoável, mesmo enquanto a planta cresce. A partir de um certo momento, o crescimento se acelera rapidamente, havendo aumento significativo na produção de matéria seca. Até que esse crescimento desacelera, também abruptamente, e planta passa a entrar em um processo no qual a forragem perde qualidade nutricional. O melhor momento para o corte será, portanto, justamente no momento em que a curva de crescimento passa a desacelerar, momento em que a forragem atingiu sua máxima produção de matéria seca e tem a melhor qualidade.

O comportamento de crescimento das plantas influencia fortemente tanto a produção de forragem como sua qualidade. Ou seja, não será vantajoso colher a forragem em sua máxima qualidade, se a produção de matéria seca for muito pequena e o teor de umidade muito alto. Não será vantajoso colher grande volume de forragem, se a qualidade estiver muito baixa. Será preciso buscar um ponto de equilíbrio.

Apesar do comportamento de crescimento das forrageiras ser bem conhecido, a determinação exata do melhor momento para o corte não é uma coisa simples. Isso porque a qualidade de uma forragem no momento do corte pode depender mais da data de corte do que da espécie forrageira, ou de seu estágio de crescimento, que é muito influenciado por variações ambientais.

Muitos estudos mostram que a taxa de declínio na digestibilidade da matéria seca total é praticamente a mesma para muitas forrageiras; o que varia é o momento em que esse declínio passa a acontecer. Isso mostra que a época de corte não poderá ser definida, apenas considerando a quantidade de dias desde o corte anterior, ou seja, não é possível ter datas prefixadas para os cortes, ao longo do ano. Será necessário considerar os períodos de descanso, demandado pela cultura, em função de aspectos climáticos, principalmente, sendo que a adubação e a ocorrência de pragas também serão fatores de influência também significativa. Foi considerando que o momento do corte tem grande influência sobre a produção e a qualidade das forrageiras, que diversos estudos foram realizados, sendo definido que a altura da planta deveria ser considerada o parâmetro determinante. Para cada espécie, foram feitos estudos definindo a altura ideal de corte, aquele no qual é possível obter a maior produção com a melhor qualidade.

Para Tifton 85, a medida de altura indicada no momento do corte, para que o rendimento em termos de quantidade e qualidade sejam satisfatórios, pode chegar a um valor entre 45 e 50 cm. Acima desse ponto, tem início a redução do valor nutritivo da forragem produzida, devido à diminuição na relação folha/haste que aumenta enquanto as hastes se alongam.

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Por Silvana Teixeira.

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