Os principais levantamentos feitos no Brasil, mostram que a área total aproximada de pastagens gira em torno dos 200 milhões de hectares.
Os principais levantamentos feitos no Brasil, mostram que a área total aproximada de pastagens gira em torno dos 200 milhões de hectares, sendo quase a metade delas cultivadas (plantadas pelo homem). Essas têm uma expansão anual de 5 milhões de hectares e o mercado de sementes comercializa, para o plantio dessas áreas, 60 milhões de quilos de semente por ano.
Ao mesmo tempo, outro tanto de hectares de pastagens entram em degradação, ou seja, há a perda da capacidade de produção e de domínio da área pela planta forrageira. Estima-se que 80% do espaço destinado às pastagens apresentam algum estágio de degradação. A pastagem degradada pode ser caracterizada pela perda de vigor, produtividade, capacidade de recuperação natural para sustentar os níveis da produção e da qualidade exigida pelos animais, além de não superar os efeitos nocivos de pragas, doenças e invasoras.
Os sistemas de produção em pastagens apresentam uma organização complexa e três componentes característicos: o solo, a planta e o animal. Neles, a produção e a produtividade são o resultado da interação dos componentes com o clima, sendo essa relação alterada pela ação do homem, manejador do sistema.
Podemos considerar que existem dois fatores aparentemente conflitantes no manejo da pastagem: a necessidade de se submeter a pastagem à presença dos animais que sobre essas exercem a desfolha, arranquio, pisoteio, defecação, urinação, compactação do solo e transferência de nutrientes, para que delas se possa desfrutar economicamente, e a necessidade de preservar a pastagem produtiva pelo maior espaço de tempo possível.
Para atingir um ponto que equilibre esses dois fatores conflitantes, é preciso promover um nível de utilização que se baseie no conhecimento da fisiologia da planta forrageira. Essa, entretanto, está relacionada diretamente com as condições climáticas e de solo da região, e com a pressão de pastejo exercida pelos animais colocados sobre ela.
A partir desses conhecimentos, é possível estabelecer sistemas de pastejo adequados às condições da propriedade, da espécie de gramínea existente e do grau de intensificação da atividade pretendido. O próximo passo é planejar e executar, num nível mais avançado de tecnologia, o manejo da fertilidade do solo sob pastagens, considerando a calagem e a adubação, as exigências nutricionais de plantas forrageiras e a viabilidade econômica dessas práticas para a produção de leite e de carne.
O curso “Manejo de Pastagens”,elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, apresenta técnicas muito simples para que o pecuarista possa acertar o manejo dos seus pastos. Nele, você receberá informações do professor Adilson de Paula Almeida Aguiar, especialista em forragens e pastagens do Departamento de Zootecnia da FAZU - Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba – MG.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
O manejo trata da administração, bem detalhada, dos fatores planta, solo e animal. Conhecendo bem cada um deles e acompanhando sua monitoração, estaremos manejando adequadamente as pastagens, em outras palavras, manejar significa quantificar, devidamente, sem degradar, a capacidade de uso do sistema de pastejo.
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