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Alfafa: excelente leguminosa para a produção de feno

Fazer feno com leguminosas não é comum a não ser com a alfafa, que tem como característica a facilidade de adaptação a diferentes tipos de clima e solo, sendo considerada a rainha das forrageiras

Alfafa: excelente leguminosa para a produção de feno   Artigos Cursos CPT

 

Fazer feno com leguminosas não é uma prática muito comum, a não ser no caso da alfafa (Medicago sativa), uma leguminosa perene, da família Leguminosae, originária da Ásia Menor, tendo sido a primeira espécie forrageira a ser domesticada na história da civilização humana. "Essa espécie tem como característica a facilidade de adaptação a diferentes tipos de clima e solo, sendo, por isso, cultivada em quase todas as regiões agrícolas do mundo, sendo considerada a rainha das forrageiras nos Estados Unidos", afirma Juliano Ricardo Resende, professor do Curso a Distância CPT Produção de Feno para Uso na Propriedade e Comercialização.

A alfafa produz forragem de elevado valor nutritivo, bastante tenra e de boa palatabilidade, apresentando de três a quatro vezes mais proteína bruta (PB) que a silagem de milho. O teor de proteína bruta varia de 22% a 25%, enquanto o NDT é de 60%, níveis nutricionais muito mais altos que os encontrados em outras fontes de alimentos habitualmente utilizados na pecuária.

O cultivo da alfafa é mais frequente nas regiões de clima temperado, havendo estimativas de cerca de 32 milhões de hectares (ha) de área plantada, destacando-se, no hemisfério Norte, os Estados Unidos, maior produtor mundial, com 10.500.000 ha; e no hemisfério Sul, a Argentina, segundo maior produtor, com 7.500.000 ha.

No Brasil, a alfafa foi introduzida no Rio Grande do Sul, a partir do Uruguai e da Argentina, e conta com uma área cultivada de cerca de 26.000 ha. A justificativa para o cultivo pouco disseminado no país é o pouco conhecimento, por parte de produtores, das técnicas de cultivo e das exigências da alfafa em relação à fertilidade do solo, manejo e irrigação. Também dificultam a adoção a baixa oferta de sementes no mercado e a falta de cultivares mais adaptados às condições do sul brasileiro. Apesar dessas dificuldades, pouco a pouco a alfafa começa a chegar a outras regiões brasileiras, além do Sul, verificando-se um aumento da área plantada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, principalmente em sistemas intensivos de produção de leite, que demandam alimentos de alto valor nutritivo.

A introdução da alfafa no Sudeste e Centro Oeste também se deve aos resultados de trabalhos de pesquisas conduzidos por instituições de pesquisa, principalmente a Embrapa, que mostraram a possibilidade se produzir até 20 toneladas de matéria seca/ha/ano, com teor de proteína bruta média de 25%. Utilizada exclusivamente sob pastejo direto, sem a suplementação com concentrados, a alfafa possibilitou a produção média de 54 kg de leite/ha/dia. Percebe-se, com isso, o alto potencial forrageiro da alfafa, no Brasil, mas a disseminação dessa cultura com sucesso ainda não é uma realidade, por falta de informações confiáveis que permitam a escolha do cultivar mais adaptado à região e ao uso de práticas agrícolas adequadas.

O feno de alfafa tem alto valor de mercado e uma grande procura. Porém, o processo de fenação dessa espécie é um pouco mais complexo que o da fenação de gramíneas. O maior problema da alfafa e das leguminosas, em geral, reside no alto nível de abscisão foliar, ou seja, um percentual muito grande de folhas tende a se desprender da forragem cortada, quando a secagem é feita no campo, por meio de exposição ao sol, especialmente nas operações de revolvimento do material. Dessa maneira, quando as plantas cortadas são espalhadas e revolvidas para a secagem e, depois, durante o enfardamento, grande quantidade de folhas ficam para trás, o que reduz significativamente a qualidade do produto final. Esse comportamento da planta obriga o produtor a cortar as plantas e levar a massa de forragem colhida para galpões de secagem, onde o material é disposto sobre camas de tela de arame, sendo submetido a um fluxo forçado de ar aquecido. Essa forma de secagem, feita à sombra, permite que as folhas da alfafa não se percam, de forma a não comprometer a qualidade do feno produzido.

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Por Silvana Teixeira.

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Comentários

Fábio Pereira da Silva

13 de set. de 2020

Interessante

Resposta do Portal Cursos CPT

14 de set. de 2020

Olá,Fábio 

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Paulo Roberto de Almeida

21 de jun. de 2019

Olá! Gostaria de saber mais sobre os cursos. Abraços

Resposta do Portal Cursos CPT

21 de jun. de 2019

Olá Paulo Roberto de Almeida,

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VIctor Sampaio

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