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Vaca leiteira com mastite? Sinal de prejuízo!

As infecções da glândula mamária das vacas recebem o nome de mastite e podem apresentar-se sob duas formas: a mastite clínica e a mastite subclínica

Vaca leiteira com mastite? Sinal de prejuízo!   Artigos CPT

 

De acordo com o Professor José Renaldi Feitosa Brito, do Curso CPT Prevenção e Controle da Mastite, "as infecções da glândula mamária das vacas recebem o nome de mastite e podem apresentar-se sob duas formas: a mastite clínica e a mastite subclínica."

A forma clínica da mastite apresenta-se com sinais de inflamação evidentes na glândula, tais como edema, hipertemia, endurecimento e dor da glândula mamária e ou aparecimento de grumos de pus ou outras alterações das características do leite.

A forma subclínica, por sua vez, é normalmente a mais prevalente e responsável por aproximadamente 70% das perdas, pois além de reduzir a secreção de leite em até 45% ela ainda pode provocar alterações na composição do leite. A pior parte é que essas alterações não são evidentes, necessitando então de análises laboratoriais para detectá-la.

Entre as principais alterações da forma subclínica, destaca-se o aumento da contagem de células somáticas, o aumento dos teores de cloro, sódio, proteínas séricas e diminuição do percentual de caseínas, gordura, sólido total e lactose do leite.

E quanto ao prejuízo? O que a mastite pode causar à minha vaca e, ou ao meu rebanho? Pois bem, vamos lá! Aproximadamente 30% das perdas econômicas causadas pela mastite referem-se à mastite clínica, sendo:


- 14% devido a casos de morte e descarte prematuro dos animais,
- 8% descarte do leite anormal e leite proveniente das vacas em tratamento com antibiótico e
- 8% de custos com veterinários e medicamentos utilizados no tratamento.


Os 70% das perdas causadas pela mastite subclínica são provenientes, principalmente, da redução na produção de leite.

Mas, isso ainda não é tudo! Além dos enormes prejuízos econômicos causados por essa doença, a mastite também determina alterações físico-químicas, sensoriais, e na composição centesimal do leite, comprometendo sua qualidade final, prejudicando as indústrias de laticínios.

A utilização de leite de baixa qualidade tem implicações tecnológicas relevantes como, por exemplo, o baixo rendimento na fabricação dos derivados, a diminuição da vida de prateleira dos produtos e alterações nas características originais do leite e dos derivados (SILVA, 1999).

Acabou? Não, ainda não. Também é um sério problema para a Saúde Pública, pois o leite proveniente de uma vaca com mastite apresenta-se contaminado com microrganismos nocivos à saúde, podendo conter enterotoxinas e, principalmente, resíduos de antibióticos.

Podemos dizer, então, que essa enfermidade é um grande entrave econômico e sanitário da exploração leiteira e além de ser um fator limitante da qualidade do leite.


Gostou da matéria? Quer saber mais sobre o Curso? Assista ao vídeo abaixo:


 


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Por Silvana Teixeira.

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