A escrituração zootécnica envolve a identificação individual dos animais por meio de numeração e o registro de ocorrências produtivas e reprodutivas. Os dados produtivos registrados são: peso, produção de leite e duração da lactação. Já os dados reprodutivos registrados são: parto, identificação da cria e inseminação artificial e ou cobrições.
Os animais, ao nascerem, recebem algum tipo de identificação, geralmente na forma de brincos numerados, onde consta o número do animal. É feito um registro aberto no software de gerenciamento do rebanho, utilizando essa numeração como identificador.
A equipe de manejo utiliza, nas anotações rotineiras dos dados solicitados, cadernetas ou relatórios de campo. Nessas cadernetas, vaqueiros e ordenhadores registram a ocorrência de partos, de doenças e mortes, de cios e inseminações. Essas anotações feitas em campo devem ser fidedignas e disciplinadas, de forma que os dados obtidos sejam confiáveis. Para tanto, a equipe deverá estar comprometida e consciente.
A identificação individual dos animais pode ser feita utilizando números sequencias ou códigos que incluam o ano de nascimento do animal, a numeração da genitora e um número individual. Qualquer que seja o padrão de identificação adotado, ele deve ser único para cada animal, acompanhando-o por toda sua vida. A forma mais comum de identificação é feita com brincos plásticos, que oferecem fácil visualização.
De acordo com o professor Adilson de Paula Almeida Aguiar, do Curso CPT Sistema Superintensivo de Produção de Leite em Pasto, a escrituração zootécnica e os índices de registros produtivos do rebanho são importantíssimos para uma tomada de decisão eficaz.
Por: Ana Carolina dos Santos.
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