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Gestão zootécnica na pecuária leiteira: manejo e controle da mastite

A mastite é uma das principais doenças relacionadas à pecuária leiteira, estando relacionada a gasto excessivo com medicamentos e a descarte involuntário de vacas e de leite

Gestão zootécnica na pecuária leiteira: manejo e controle da mastite   Artigos CPT

 

A mastite é uma das principais doenças relacionadas à pecuária leiteira, estando relacionada a gasto excessivo com medicamentos e a descarte involuntário de vacas e de leite, afirma Lucas Repolês Lourenço, professor do Curso CPT Gestão Zootécnica na Pecuária Leiteira. A mastite é subdividida em:

a) Mastite clínica


É possível visualizar alterações no leite. Pode ser classificada em:
• Grau 1: somente alterações visuais no leite, como grumos, coloração, consistência, odor;
• Grau 2: Grau 1 + inflamação na glândula mamária; e
• Grau 3: Grau 2 + febre, apatia, sintomas generalizados.

Além dessas classificações, existem ainda:
• A mastite ambiental
→ Mais agressiva (grau 2 e grau 3); e
→ Está relacionada à contaminação no ambiente.

• A mastite contagiosa
→ Menos agressiva (grau 1);
→ Infecção persistente, pode haver recorrência no animal; e
→ Causada por bactérias que são transmitidas pelo equipamento de ordenha
(contaminação cruzada).

b) Mastite subclínica


É identificada com auxílio de testes: reagente CMT ou CCS individual.
• Teste CMT - utilizada para redefinir a “linha de ordenha” e reduzir a contaminação cruzada ao longo da ordenha (mastite contagiosa).
• CCS individual - além de redefinir a linha de ordenha, permite identificar quais animais estão contribuindo mais para o aumento da CCS no tanque.

I- Protocolos de tratamento de mastite


• Grau 1: somente antibiótico intramamário;
• Grau 2: Antibiótico intramamário + anti-inflamatório sistêmico; e
• Grau 3: Antibiótico intramamário + anti-inflamatório sistêmico + antibiótico sistêmico.

A duração do tratamento é definida de acordo com a evolução do quadro clínico do animal. Após a cura clínica, deve-se realizar pelo menos mais duas aplicações. A substituição do tratamento por outro protocolo poderá ocorrer após 3 dias de tratamento sem evolução clínica para a cura.

• Blitz terapia: tratamento de vários animais simultaneamente em uma propriedade acometida por um tipo de bactéria de perfil contagioso.

II- Rotina de Ordenha


Antes da colocação da teteira, é preciso realizar o teste da caneca para:
→ Detecção de grumos e sangue no leite (MASTITE);
→ Estimula a descida do leite; e
→ Retira o leite mais contaminado do teto.
• Realizar pré-dipping: deixar agir no mínimo 30 segundos; e
• Secagem dos tetos com papel toalha descartável.

III- Colocação das teteiras


• Deve ocorrer no máximo 2 minutos após a estimulação inicial;
• Deve ser colocada rapidamente para diminuir a entrada de ar; e
• Verificar se os tetos estão posicionados na teteira.

Após a ordenha, é preciso interromper o vácuo antes de retirar as teteiras. A higienização dos tetos da vaca (pós-dipping) é feita aplicando desinfetante pós-ordenha que deve cobrir os tetos.

IV- Higiene e limpeza


Após o término de cada ordenha deve-se:

• Lavar os conjuntos com água corrente para retirar a sujeira externa;
• Bater com água com temperatura entre 38 e 55 °C para retirar o excesso de leite;
• Colocar para bater com detergente alcalino clorado com água a 70 °C por 10 a 15 minutos para retirar gordura e proteína;
• Enxaguar;
• Bater com detergente ácido (avaliar frequência) com água em temperatura ambiente;
• Deixar secar sem enxaguar;
• Todos os latões devem ser limpos com as soluções de detergente alcalino, ácido e sanitizante; e
• Tanque de refrigeração: usar detergente próprio para lavagem manual.

V- Secagem de Vacas


• Essencial para redução de CCS em uma propriedade;
• Utiliza-se antibiótico vaca seca;
• Uso de selante: barreira mecânica contra bactérias ambientais; e
• Cuidados com a vaca na secagem: monitoramento e ambiente.

Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:


- Gestão zootécnica na pecuária de leite: a categorização do rebanho

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Por Silvana Teixeira.

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