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Gado de leite - vantagens do controle leiteiro e reprodutivo

É indispensável a implantação de rigorosos controles leiteiro e reprodutivo para o produtor ter condições de avaliar o desempenho econômico da sua propriedade

Conhecendo-se o intervalo entre partos, pode-se ter um cálculo aproximado da s perdas que vêm ocorrendo na produção de leite e de bezerros

Conhecendo-se o intervalo entre partos, pode-se ter um cálculo aproximado da s perdas que vêm ocorrendo na produção de leite e de bezerros

Para uma fazenda de produção de leite ser bem conduzida ou administrada,  é necessário o produtor ter conhecimento do maior número possível de ocorrências que envolvam a atividade. As datas da cobrição de leite de cada vaca durante a lactação incluem-se entre as mais importantes informações. Efetuando outras anotações, como despesas e receitas, o criador terá condições de avaliar o desempenho econômico da propriedade, o que é muito valioso para que o produtor possa decidir por mudanças ou não no manejo implantado.

“O mau gerenciamento e a falta de organização e estruturação da propriedade vêm contribuindo decisivamente para a atual ineficiência da pecuária leiteira nacional. Por isso, é indispensável a implantação de rigorosos controles leiteiro e reprodutivo”, afirmam os professores Ademir de Moraes Ferreira, José Henrique Bruschi e Luciano Patto Novaes, do curso Técnicas Simples para Produzir mais Leite e mais Bezerros, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Vantagens do controle reprodutivo

A maioria das propriedades não anota as datas de cobrição e parição. Mesmo trabalhando com grande número de bois, o criador de gado leiteiro prefere confiar na memória, o que sempre conduz a informações erradas, como os exemplos seguintes:

- Vacas consideradas prenhes são diagnosticadas vazias (não gestant es) ao exame retal;
- Vacas consideradas vazias ou com anestro são diagnosticadas prenhes;
- Desconhecimento das datas de partos das vacas.

A esses fatos, juntam-se outros, que não permitem ao produtor saber o que vem acontecendo no rebanho, dificultando a análise do desempenho reprodutivo. Alguns fazendeiros anotam em cadernos, o que tem certa utilidade, mas é de difícil uso em fazendas com muitos bois. A ficha individual é usa da, tem grande valia e permite anotação de maior número de informações. Porém, ela não perm ite avaliações rápidas ou visão imediata do que se passa com o rebanho e sim do animal cuja ficha está sendo consultada. Além disso, ela exige um constante manuseio, principalmente em grandes rebanhos, o que requer muitas fichas, desestimulando seu uso.

São muitas as vantagens quando se faz o controle reprodutivo (cobrição, parição, abortos) das vacas e novilhas. Entre elas, pode-se destacar:

- Conhecer o intervalo entre partos das vacas.
Essa é a forma mais simples e rápida de medir o desempenho reprodutivo da vaca, embora apresente algumas limitações. O longo intervalo entre partos pode ser explicado por:

• Inferior condição corporal ao parto;
• Alimentação insuficiente para atender às necessidades de mantenç a, produção, crescimento e reprodução;
• Doenças infectocontagiosas (causas de aborto) e patologias dos órgãos de cio, uso incorreto da IA, entre outros;
• Manejo inadequado do rebanho, como má observação de cio, uso incorreto da IA, entre outros.

Conhecendo-se o intervalo entre partos, pode-se ter um cálculo aproximado das perdas que vêm ocorrendo na produção de leite e de bezerros, o que levará à introdução de modificações de manejo, visando melhorar a eficiência da atividade.

• Identificar as vacas que repetem muitos serviços;

Esse tipo de anotação é praticamente impossível em rebanhos em que se utiliza a monta natural livre (touro solto com as vacas) .

• Suspeitar da influência do touro ou sêmen na fertilidade do rebanho;
• Verificar a ocorrência e frequência de abortos;
• Conhecer a data prevista do parto e a data de secagem.

O controle leiteiro é indispensável, pois vacas de lactação curta ou com baixa persistência na produção anulam o esforço na redução do intervalo entre partos

O controle leiteiro é indispensável, pois vacas de lactação curta ou com baixa persistência na produção anulam o esforço na redução do intervalo entre partos

Vantagens do controle leiteiro

O controle leiteiro é indispensável, pois vacas de lactação curta ou com baixa persistência na produção anulam o esforço na redução do intervalo entre partos. São poucas as propriedades que fazem o controle leiteiro. Alguns criadores costumam medir a produção, de vez em quando, obtendo a informação do que o animal está produzindo naquele dia, sem usar esses dados para outro tipo de controle mais completo e útil.

A melhor vaca nem sempre é aquela que apresenta grande produção no pico de lactação. Assim, uma vaca que produz 20 litros de leite no início da lactação, mas cuja produção cai em seguida ou que apresenta curto período de lactação pode não ser tão eficiente quanto outra que produz 12 litros no início, mas que mantém uma boa produção por período mais longo. Para se avaliar uma vaca, tem-se ainda de associar produção e reprodução. Isso porque uma vaca grande produtora, com duas parições em quatro anos (duas lactações), pode não ser melhor que outra de menor produção, com quatro crias no mesmo período (quatro lactações).

Embora os criadores não estejam sensibilizados para as reais vantagens do controle leiteiro, elas são muitas, pois permitem:

- Conhecer a produção da vaca na lactação e na vida útil;
Conhecendo-se o potencial de cada vaca, pode-se escolher as novilhas filhas das melhores vacas para substituição dos animais descartados do rebanho devido à idade avançada, à baixa produção, aos problemas reprodutivos, ao temperamento, às tetas perdidas, aos defeitos físicos ou ao descarte normal para manter o rebanho estabilizado.

- Fornecer concentrado de acordo com a produção;
Quem produz mais deve receber mais.

- Secar vacas de produção muito baixa ;
A secagem da vaca deve ocorrer, independentemente da produção, 60 dias antes do parto, para o necessário descanso. Outro critério é secar vacas de produção < 3 litros/dia. O concentrado que vacas de baixa produção recebem passa a s er fornecido a outras de maior produção.

- Selecionar animais por produção;
Reter as melhores vacas e descartar aquelas de produção inferior, que prejudicam o rendimento econômico da propriedade. Às vezes, uma excelente vaca pode apresentar baixa produção, devido a algum problema possível de ser corrigido na lactação seguinte, como morte do bezerro, doença, mamite, entre outros. O descarte por baixa produção só deve ser adotado quando as condições de alimentação e manejo forem iguais e, pelo menos, razoáveis para todos os animais.

- Estipular a produção mínima para descarte;
A média de produção de leite/vaca/lactação, abaixo da qual as vacas são descartadas, pode ser aumentada periodicamente, à medida que o progresso genético vai sendo incrementado e melhores condições de manejo são oferecidos aos anim ais. A eliminação de novilhas mestiças ½ sangue holandês x zebu, por baixa produção na primeira lactação, desses animais produzirem < 6 litros no pico de produção após o 1º parto, e, na segunda lactação, ultrapassarem 15kg de leite.

- Conhecer as vacas de lactação curta e de baixa persistência na produção;
- Conhecer o potencial genético dos reprodutores usados nas fazendas;
- Promover cruzamentos dirigidos: melhor vaca x melhor touro;
- Medir o efeito da introdução de novas técnicas;
- Orientar no aleitamento natural (uma teta para os bezerros);
- Mostrar ao produtor o resultado do trabalho desenvolvido ao longo dos anos.

Confira mais informações, acessando os cursos da área Gado de Leite.

Por Andréa Oliveira

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Comentários

gabriel jesus dos santos

1 de ago. de 2017

eu acho muito bom q as pessoas possam entender um pouco sobre a bovinocultura leiteira

Resposta do Portal Cursos CPT

1 de ago. de 2017

Olá, Gabriel.

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Atenciosamente,

Renato Rodrigues.

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