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Eficiência reprodutiva do gado leiteiro: monitoramento do rebanho

Não são só os que reprodutores devem ser monitorados para garantir a eficiência do processo reprodutivo

Gado leiteiro - imagem ilustrativa

Lucas Repolês Lourenço, professor do Curso CPT Gestão Zootécnica na Pecuária Leiteira, ressalta que obter sucesso e lucro com a atividade leiteira é desejo de todo pecuarista. Contudo, isso só é possível por meio de uma eficiente gestão zootécnica do rebanho e da produção como um todo.

A reprodução é uma das etapas determinante para o sucesso das criações de animais, pois é a partir dela que é possível tornar o rebanho maior e com melhor qualidade genética. Logo, garantir a eficiência reprodutiva é sinônimo de lucro para os criadores de bovinos leiteiros.

A eficiência reprodutiva pode ser comprometida por uma série de problemas, a exemplo do protocolo de inseminação, qualidade dos oócitos, ambiente uterino, reconhecimento materno da prenhez, condição corporal da vaca, doenças, alimentação e etc. Nesse contexto, o monitoramento do rebanho assume papel determinante.

Para monitorá-los e garantir um rigoroso controle reprodutivo, uma escrituração zootécnica baseada em um eficiente sistema de identificação individual dos animais do plantel é necessária. Realiza-se o acompanhamento do rebanho, o exame reprodutivo feito por um veterinário e o registro dos eventos reprodutivos e produtivos com o intuito de monitorar a eficiência reprodutiva.

A partir da reunião de todas essas informações, é possível identificar pontos que podem comprometer a produtividade do rebanho e estabelecer estratégias e intervenções que tenham como objetivo aumentar o sucesso do processo de reprodução.

Exames reprodutivos

É a partir desses exames que se selecionam os melhores animais para a reprodução. Machos passam por um exame andrológico que tem como principal finalidade avaliar seu potencial de fertilização. Certificar-se de que o macho possua potencial é fundamental para todo o processo, dado que é ele que fornece metade do material genético para seus descendentes.

Fêmeas, por sua vez, passam por um exame ginecológico para avaliar a aptidão para a reprodução e para que se identifique doenças que possam atrapalhar o processo, como as que interferem na ovulação e concepção e infecções no sistema reprodutivo.

Essa avaliação deve ser feita por um médico veterinário e em um intervalo regular – recomenda-se realizá-la a cada 15 dias. Identificar e tratar de forma antecipada os transtornos reprodutivos que os animais destinados à reprodução podem apresentar, também ajuda a aumentar a eficiência reprodutiva.

Exames sanitários

Também é necessário verificar as condições de todo o rebanho, para que se identifique doenças que possam comprometer a gestação, como é o caso da leptospirose, da rinotraqueite infecciosa bovina e a diarreia bovina a vírus. Ainda com o auxílio de um médico veterinário, pode-se elaborar estratégias de controle com programas de vacinação para que se garanta a saúde geral do rebanho. Em todos os casos de aborto, deve-se investigar a causa.

Avaliação da condição corporal

Ao se checar a condição corporal dos animais, monitora-se o estado nutricional dos mesmos. É fundamental que se realize uma estimação da condição corporal das vacas prenhes de forma regular, sobretudo na hora do parto, no pico da lactação e na secagem. Animais com condição corporal ruim (vacas magras) acabam produzindo bezerros mais leves e com maior probabilidade de morte no aleitamento, fato que compromete o pico da lactação. Isso também implica em atraso no prazo de recuperação da vaca e, consequentemente, atraso para a ocorrência do primeiro cio pós-parto.

Para avaliar a condição corporal, realiza-se uma medição subjetiva de gordura depositada sobre as costelas, nas ancas, nas apófises transversas das vértebras lombares e na inserção da cauda. Os escores variam entre 1 (vaca magra) e 5 (vaca obesa).

 


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Fonte: BERGAMASCHI, M. A. C. M.; MACHADO, R.; BARBOSA, R. T. Circular Técnica – Eficiência reprodutiva das vacas leiteiras. EMBRAPA, São Paulo – 2010. Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/880245/1/Circular642.pdf>
por Renato Rodrigues

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