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Criação de bezerras leiteiras visa o equilíbrio entre economicidade e idade precoce ao parto

A fase de recria, que se estende da desmama ou desaleitamento até a primeira cobrição, é menos complexa que a fase de cria, mas nem por isso exige menor atenção dos produtores

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O estabelecimento de um sistema de cria e recria eficiente para as fêmeas em rebanhos leiteiros é um desafio para a maioria dos produtores.

O estabelecimento de um sistema de cria e recria eficiente para as fêmeas em rebanhos leiteiros é um desafio para a maioria dos produtores. Se de um lado as bezerras devem receber alimentação e manejo adequados para que possam atingir o peso ideal à primeira cobertura e iniciarem a sua vida produtiva o mais cedo possível, de outro lado está o fator econômico. É necessário, portanto, buscar o equilíbrio entre economicidade e idade precoce ao parto.

A alimentação é o item que mais onera o custo desses animais, principalmente nos primeiros meses de vida, quando o leite é o principal alimento. Na fase de cria, a utilização de colostro excedente, o fornecimento de quantidades reduzidas de dieta líquida, o desaleitamento precoce e o fornecimento de concentrado a partir da segunda semana de vida podem ajudar a reduzir os custos, sem prejudicar o desenvolvimento dos animais. As bezerras devem receber água e alimentos de alta qualidade.

Devem ser observadas diariamente e um plano adequado de medidas sanitárias e preventivas deve ser adotado, para reduzir os gastos com medicamentos e a taxa de mortalidade. O estabelecimento de  metas (peso ao desaleitamento e aos seis meses de idade, idade à primeira parição e peso à primeira inseminação ou cobrição) é uma ferramenta que pode auxiliar o produtor a acompanhar o desenvolvimento dos animais, identificando pontos de estrangulamento e facilitando a tomada de decisões.

A fase de recria, que se estende da desmama ou desaleitamento até a primeira cobrição, é menos complexa que a fase de cria, mas nem por isso exige menor atenção dos produtores de leite. A composição do corpo da bezerra modifica-se com o tempo. De início, há crescimento ósseo e altas taxas de formação de proteína, seguida por uma fase de maior formação de tecido adiposo (gordura).

Sob o ponto de vista prático, é importante haver coerência entre as fases de cria e recria. De nada adianta estabelecer um sistema de cria sofisticado e caro, resultando em animais pesados e de excelente aspecto à desmama ou desaleitamento, se eles serão recriados em pastos de má qualidade, sem suplementação. Os ganhos de peso obtidos com alto custo na fase de cria serão perdidos durante a fase de recria. E, vice-versa, não há sentido procurar superar problemas de alta morbidade e mortalidade de bezerras jovens por meio de sistemas excelentes de recria.

As bezerras devem receber três a quatro litros de dieta líquida.

Por meio do curso “Bezerras de Raças Leiteiras – Do Nascimento ao Desaleitamento”, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas o aluno receberá informações dos pesquisadores Oriel Fajardo Campos, da Embrapa Gado de Leite, e Rosane Scatamburlo Lizieire, da Estação Experimental de Itaguaí – Pesagro-Rio.

Os assuntos abordados no mesmo incluem: sistemas de cria; manejo no pré-parto; cuidados ao parto; cuidados após o nascimento; instalações; importância do colostro; dieta líquida; introdução de concentrados na dieta; importância da água; outras práticas de manejo; desmama e desaleitamento.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

A alimentação da vaca gestante e o fornecimento do colostro, o mais cedo possível após o nascimento, são práticas simples de manejo que resultam em menores taxas de morbidade e mortalidade das bezerras, mas, ainda hoje, não são devidamente consideradas em muitas propriedades. As bezerras devem receber três a quatro litros de dieta líquida que poderá ser leite integral, colostro excedente, sucedâneos de leite, leite mamítico ou a mistura de um ou mais desses alimentos, dependendo do preço e/ou da disponibilidade dos mesmos.

Sob o ponto de vista da bezerra, qualquer que seja o sistema de aleitamento adotado (artificial ou natural controlado) o fornecimento da dieta líquida não precisa ser superior a oito semanas (desaleitamento ou desmama precoce), desde que concentrado de excelente qualidade e água, estejam disponíveis a partir da segunda semana de idade. O importante, nesta fase, é manter as bezerras em boas condições corporais; elas não podem estar subnutridas e nem supercondicionadas (obesas).

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