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Arborização de pastagem: espécies nativas e como fazer

As principais espécies, que ocorrem nas regiões brasileiras, são classificadas de acordo com sua utilidade seja como forrageira e/ou para sua utilização como moirões de cercas

Arborização de pastagem: espécies nativas e como fazer

Diversas espécies arbóreas nativas apresentam características favoráveis para associação com pastagem. As principais espécies, que ocorrem nas regiões brasileiras, são classificadas de acordo com sua utilidade seja como forrageira e/ou para sua utilização como moirões de cercas.

Nas áreas montanhosas da Região Sudeste, as espécies angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa), angico-branco (A. colubrina), jacarandá-branco (Platypodium elegans), e vinhático (Plathymenia foliolosa), entre outras, contribuem para melhorar a qualidade de pastagens de braquiária.

A espécie angico-mirim (Mimosa artemiziana), nativa da região, foi plantada em pastagem de Brachiaria decumbens, e está apresentando crescimento inicial rápido em comparação com angico-vermelho e angico-branco.

“Se a sombra das árvores pode promover conforto para os animais, contribuir para conservação e melhoramento da fertilidade do solo, aumentar a produção e melhorar a qualidade das pastagens, entre outras vantagens, porque não arborizar?”, pergunta o professor Maurílio José Alvim, do curso Sistemas Silvipastoris – Consórcio de Árvores e Pastagens, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.


Processo de arborização de pastagens


- Formação de novas pastagens

Na formação de novas pastagens, em áreas de floresta ou cerrado, é recomendável que seja preservado o maior número possível de árvores, dando preferência àquelas que apresentem características desejáveis para a associação com pastagens.

As árvores preservadas podem ser esparsas, em pequenos grupos ou em faixas, nesse último caso visando facilitar as operações de preparo do solo para formação da pastagem. A escolha de um ou outro sistema dependerá das características das árvores e da região. Por exemplo, em áreas sujeitas a ventos fortes, é recomendável que as árvores sejam mantidas em faixas, como quebra-ventos.


- Reposição de pastagens nativas

Em pastagens já existentes, o aumento na densidade de árvores pode ser obtido por reposição (plantio de mudas) ou regeneração natural. No entanto, devido ao pastejo, o plantio de mudas é mais garantido. Nesse caso, maior porcentagem de sobrevivência das árvores será obtida quando se usam proteções das mudas.


- Renovação de pastagens

Quando a introdução das árvores é feita por ocasião da renovação de pastagens, ou em áreas anteriormente ocupadas com agricultura, o plantio das mudas de árvores pode ser inicialmente associado com culturas anuais, retardando-se a semeadura das forrageiras por 2-3 anos, o que contribui para evitar a necessidade de proteção das mudas.


Jain (1993) descreveu o método usado na Índia, para estabelecer sistemas silvipastoris em áreas de pastagens degradadas, que consistiu no plantio de árvores na densidade de 100-200/ha, com as gramíneas forrageiras semeadas em sulcos ou covas. Nesse sistema, o pastejo não é permitido até que as árvores ultrapassem a altura de ramoneio, o que leva três a cinco anos.


Mudas de espera


Ribaski (1986), objetivando avaliar o grau de danos por bovinos em mudas de algaroba (Prosopis juliflora) introduzidas em uma pastagem de capim-búfel (Cenchrus ciliaris cv. Biloela), estudou o efeito da proteção das mudas com cerca de quatro estacas e três fios de arame farpado.

Aos nove meses após o plantio, a porcentagem de sobrevivência das plantas protegidas foi 62%, enquanto a das sem proteção foi 38%. Os resultados disponíveis sugerem que os menores níveis de danos por bovinos são obtidos quando se utilizam mudas altas, conhecidas como mudas de espera.


Sistemas de proteção


- Com arame farpado

Baggio & Carpanezzi (1989), por sua vez, testaram a eficiência de quatro tratamentos de proteção de mudas de oito espécies arbóreas introduzidas em uma pastagem nativa. As mudas com 2 a 3 anos foram plantadas:

a) sem proteção;
b) proteção por meio de cerca de arame farpado com três estacas;
c) proteção por meio de uma estaca, com arame farpado em espiral; e
d) com muda amarrada a uma estaca.

Os melhores resultados foram obtidos com as mudas mais altas e proteções de arame.


- Com estacas

Montoya & Baggio (1992) realizaram um estudo para comparar a eficiência de sistemas de proteção de mudas altas de alfeneiro (Ligustrum lucidum) introduzidas em pastagens. Os tratamentos comparados foram: sem proteção e espiral de arame farpado com uma, duas, três ou quatro estacas. A proteção das mudas, com uma estaca apenas, foi técnica e economicamente viável.

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Por Silvana Teixeira.

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Comentários

Ricardo de Jesus Rocha

6 de set. de 2023

Plantio de árvores para pasto

Resposta do Portal Cursos CPT

6 de set. de 2023

Olá, Ricardo de Jesus Rocha! Como vai?

Agradeço sua visita em nosso site!

Verifiquei no meu sistema que um consultor da empresa está tentando contato com você, para passar informações sobre a área desejada. Nosso DDD é 31.

Se preferir, pode nos enviar uma mensagem através do WhatsApp (31)99294-0024.

Agradeço seu contato e precisando estou à disposição.

Abraço!!

Equipe CPT

Clésio Marinho Pereira

26 de out. de 2022

Qual melhor espécie de árvore para arborização de pastagem pra minha região,? norte do estado do Pará?

Resposta do Portal Cursos CPT

1 de nov. de 2022

Olá, Clésio! Como vai?

Verifiquei no meu sistema que a consultora da empresa está tentando contato com você, nosso DDD é 31.

Agradeço seu contato e precisando estou à disposição.

Abraço!!

Equipe CPT.

Gabriel Gomides de Oliveira e Silva

2 de jun. de 2020

Queria saber se ao arborizar o pasto novamente com alguma especie citada posso encontrar algum problema em relação a uma eventual secagem de lençóis subterrâneos e nascentes na região arborizada.

Resposta do Portal Cursos CPT

2 de jun. de 2020

Olá,Gabriel

Como vai?

Neste caso, recomendamos que procure os órgãos responsáveis na sua região, para que o mesmo possa orientá-lo de forma mais eficiente, evitando-se assim  problemas futuros.


Atenciosamente,

Erika Lopes

Carlos Antônio Carneiro

8 de fev. de 2019

Gostaria de saber qual tipo de árvore pode plantar no pasto fazer sombras o as vacas leiteiras. Obs.eucaliptos seria uma boa ideia? Região minas gerais Araxá triângulo mineiro.obg

Resposta do Portal Cursos CPT

11 de fev. de 2019

Olá Carlos,

Agradecemos a visita e comentário em nosso site. É sim, ele é bem usado no sistema silvipastoril. Leia mais clicando aqui.

Atenciosamente,

Mariana Caliman Falqueto

Leonardo

7 de ago. de 2017

Existe algum tipo de árvore que equinos nao atacam? Que pode ser plantado num pasto

Resposta do Portal Cursos CPT

7 de ago. de 2017

Olá, Leonardo.

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. É aconselhável que você cerque as plantas para que os animais não comam suas folhas.

Atenciosamente,

Renato Rodrigues.

jose arnaldo de souza

27 de ago. de 2016

Gostaria receber informações qual capim para área arenosa na região de coração de maria, Bahia.

Resposta do Portal Cursos CPT

29 de ago. de 2016

Olá José Arnaldo,

Para mais informações sobre pastagem cadastramos seu e-mail para receber nosso boletim informativo.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

Joao Raymundo Bandeira Monteiro Bandeira Monteiro

1 de mai. de 2016

Desejo adquirir, mudas para sombreamento de pastagens... minha região é a amazônia... aguardo e agradeço....

Resposta do Portal Cursos CPT

2 de mai. de 2016

Olá João Raymundo,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Recomendamos que procure por produtores destas mudas em sua região.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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