O primeiro registro de um animal Gir no Brasil foi publicado por meio de uma fotografia em 1916. Este registro permitiu acreditar que a raça tenha chegado no País por volta de 1911. Conhecido como a raça dos cafezais, o Gir produzia muita carne e leite.
Durante muito tempo, o mercado levou os criadores a aperfeiçoarem as características de corte no Gir, deixando em segundo plano as características leiteiras, as quais ficaram sendo selecionadas em poucos rebanhos. A reviravolta no caso “carne x leite”, da raça Gir, se deu em 1990, época esta em que a grande maioria dos criadores já ensaiava selecionar a aptidão leiteira, ao lado das demais características de beleza, de nobreza, de peso e precocidade.
O Gir Mocho, por sua vez, teve sua origem no país em 1940 e, atualmente, vem ganhando cada vez mais adeptos, pois o mercado leiteiro prefere animais naturalmente sem chifres. Também existem pecuaristas de corte, no Brasil, voltando os olhos para o Gir Mocho, obtendo crias pesadas, compridas e de bom rendimento de carcaça.
por ser um gado manso, leiteiro e de bom rendimento de corte, praticamente todos os países tropicais têm interesse na raça Gir. Foto: Reprodução
Aptidões da raça Gir
Exatamente por ser um gado manso, leiteiro e de bom rendimento de corte, praticamente todos os países tropicais têm interesse na raça Gir.
A descrição da raça Gir
1- Gir Fundamental
Coloração: possui fundo branco com manchas vermelhas. A intensidade das manchas podem variar na intensidade até se tornar vermelho total. O negro é exceção, mas existe tanto quanto o branco total.
Chifres: para os animais que os têm, os chifres são voltado para fora, para baixo, para trás. O Gir Mocho, por sua vez, é desprovido de chifres.
Crânio: a raça Gir, no passado, possuía um crânio “pesado”, mas, com o passar do tempo, o crânio tem ficado cada vez mais leve.
Arcadas orbitárias: as arcadas orbitárias não são proeminentes e as sobrancelhas são “pesadas”.
Perfil ultra convexo: o Gir possui perfil ultra convexo, com ligeiro encarneiramento.
Olhos: alinhados com a base dos chifres.
2- Gir Majestático
A intensidade das manchas podem variar na intensidade até se tornar vermelho total. Foto: Reprodução
Chifres: saem para fora, para baixo e para trás, de tamanho mediano.
Orelhas: denominadas de “gavião”, as orelhas do Gir possuem forma de folha seca, com peculiar dobra na extremidade, voltada para dentro.
Olhos: elípticos, com sobrancelhas leves.
Giba: de tamanho médio ou avantajada, normalmente do comprimento do crânio, nos machos. Bem saliente nas fêmeas.
Andamento: indicativo de sua aptidão para o leite e de gado manso, o Gir apresenta o passo longo. Ao caminhar, a marca do pé sempre atingirá a marca deixada pela mão, podendo até ultrapassá-la.
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