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Suplementação de bovinos no período das secas.

Tem dúvidas em como alimentar seu gado na época das secas? Os pastos sofrem as consequências do menor volume de chuvas, sendo necessário buscar alternativas de alimentação para os bovinos.

 

Suplementação de bovinos no período das secas.  Artigo CPT

O Zootecnista e Prof. Gilmar Ferreira Prado do Curso CPT de Alimentação de Bovinos de Corte pode te ajudar a pensar na suplementação do seu gado! Durante o período das secas a pastagem se torna mais escassa e pouco volumosa para o gado, com isso, existem alternativas que podem ser aderidas ao seu manejo para garantir uma alimentação de qualidade e a nutrição do seu rebanho!

Os suplementos volumosos e concentrados são as alternativas de alimento mais usadas durante a seca, por garantirem segurança a quem os utiliza, pois, há menor dependência de fatores naturais e da eficiência do manejo. Entretanto, são estratégias de maior custo. Como exemplos, temos as silagens de milho, o sorgo e o girassol, além de rações concentradas dos mais variados tipos. Esses são os tratos que grande parte dos pecuaristas gostaria de fornecer aos animais durante a seca. 

Fenos:
Qualquer forragem pode ser fenada, mas boa parte das forrageiras apresenta teores de proteína e digestibilidade muito baixos, quando transformadas em feno. O feno de braquiária, por exemplo, oferece 3,4% de proteína bruta. Já o feno de Tifton-85 pode ter mais de 10% de proteína. Para armazenar os fardos é indispensável construir um galpão bem arejado, porém sem incidência direta de sol ou de chuva, pois o feno é altamente susceptível à umidade e também perde qualidade nutricional com a incidência de luz solar direta.

Silagem:
A produção de silagem com custos adequados e apropriados à realidade da propriedade depende do correto manejo da fertilidade e do preparo adequado do solo. Também é importante escolher uma variedade própria para a produção de forragem. Por fim, é preciso realizar todas as práticas culturais que conduzam a plantação até o ponto de colheita. A colheita deve ser realizada quando os grãos de milho ou sorgo estiverem em estágio farináceo (nem leitoso, nem duro). As partículas nas quais a forrageira é cortada devem ter entre 1 e 3 cm de largura ou comprimento.

A cana-de-açúcar:
É uma cultura que produz abundância em forragem e oferece, ainda, outra grande vantagem: alcança seu melhor estágio nutricional justamente durante a seca. Pode produzir até 75,8 t de forragem por hectare ao ano, o que corresponde a 25 t de matéria seca. Nos 180 dias de seca estarão disponíveis 111 kg de matéria seca ao dia, por hectare. Se o consumo médio por unidade animal é de 8 kg, um hectare, então, pode manter até 14 unidades animais. Após ser cortada, a cana é picada e corrigida com ureia, na base de um 1 kg ureia para cada 100 kg de cana picada, ou seja, 1%. Cada quilo de ureia deve ser dissolvido em 4 L de água, com 100 g de sulfato de amônio, como fonte de enxofre. A solução resultante é regada e misturada de forma homogênea com o volumoso.

Milheto e aveia:
Em fazendas onde a pecuária é desenvolvida concomitantemente com a agricultura e mesmo naquelas onde alguma área está sendo preparada para formação de pastagens, tem-se a alternativa de se cultivar, durante o período de safrinha, o milheto e a aveia preta. O principal motivo é que essas duas espécies de forrageiras anuais apresentam um valor nutritivo bastante satisfatório. A aveia, por exemplo, oferece 7,5% de proteína bruta na base da matéria seca.

Realizar a suplementação dos animais durante a seca tornou-se uma estratégia indispensável para garantir maior produtividade e menores custos para a pecuária de corte. Na criação de bovinos de corte, a possibilidade de se manter e até mesmo obter pequenos ganhos de peso significa aumentar a fertilidade, garantir precocidade e melhorar a qualidade do produto final. Em outras palavras, são pressupostos de aumento de rentabilidade sem a necessidade de investimentos significativos, o que todo pecuarista deveria adotar.


Gostou da matéria? Quer aumentar seus conhecimentos sobre o assunto? Leia mais abaixo:

Suplementação de bovinos no período das chuvas. 

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Por Eduardo Silva Ribeiro.

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