Entra ano e sai ano, findado o período de chuvas, em plena época de seca, entra sempre em pauta o debate sobre a suplementação do rebanho. O que muitos produtores se perguntam é: o que fornecer aos animais? Capineiras, feno, silagem? Usar a silagem como suplementação volumosa na alimentação do gado, devido ao elevado custo de produção, vale mesmo a pena?
A resposta é simples: se o preço por tonelada do material ensilado parecer alto, mas der retorno em forma de carne, leite ou outro produto, então vale a pena sim. Afinal, não há receita sem despesa. O que põe em risco o investimento empregado na produção da suplementação volumosa, acarretando em prejuízos ao produtor, é realizar o processo de produção da silagem de forma incorreta e sem planejamento.
O que os produtores devem ter em mente é que todos os custos para a produção da silagem devem ser mensurados. Da mesma forma, os investimentos devem ser muito bem dimensionados e as operações agrícolas muito bem programadas. Agindo desta forma, o resultado é um só: sucesso absoluto da operação, já que o rebanho aceita a silagem como alimentação, não havendo desperdício de produção.
Do início ao fim, em todas as etapas, a ensilagem deve ser bem feita. Isto inclui desde o preparo do solo até o fechamento do silo, passando pela escolha do volumoso e pelas operações agrícolas. Neste sentido, o tamanho de corte da partícula, a compactação, o uso de inoculantes apropriados e o fechamento do silo o mais rapidamente possível são detalhes que precisam ser monitorados pelo produtor para que a ração saia bem feita e seja aceita pelo rebanho.
Por Silvana Teixeira.
Fonte: Farmpoint.
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