
A pressão de pastejo nada mais é do que a quantidade de animais colocados dentro de um determinado piquete, também chamada de lotação animal. É sempre expressa em UA (Unidade Animal)/ha, lembrando que a UA corresponde a um animal adulto médio de 450 Kg. Essa média nos permite inferir que quando o pasto possui 1 cabeça por hectare, de animais de 540 Kg, na realidade, a pressão de pastejo é equivalente a 1,2 UA/ha, já que o peso corresponde 20% acima da média. Da mesma forma, permite qualificar um pasto com dois animais jovens de 225 Kg em 1 hectare, como 1 UA/ha, já que os animais possuem apenas metade do peso de uma Unidade Animal.
“A pressão de pastejo deve ser interpretada com muito cuidado, pois, se esta for superior à que o manejo permite, o corte será maior que o esperado, dando-se início ao processo de superpastejo, que reduz drasticamente a altura do capim, aumentando o nível de degradação e reduzindo a chance de recuperação”, afirma Gilmar Ferreira Prado, professor do Curso a Distância CPT Alimentação de Bovino de Corte, em Livro+DVD e Curso Online. Da mesma forma, com a pressão abaixo do planejado, o processo é de subpastejo, que deixa o capim envelhecer rapidamente, fazendo com que ele perca o vigor e a qualidade nutricional.
Adequações podem ser feitas, seja com a prática de adubação para planejamento de uma alta pressão de pastejo, seja com simples manejo, que permite o capim crescer, descansar, renovar-se ou até acumular em determinados períodos do ano. Dentre algumas práticas de manejo, o pastejo rotacionado tem ganhado lugar no hábito de produtores que se preocupam com o uso correto de seus pastos.
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Por Silvana Teixeira.
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Comentários

Eliane Moura de Castro
3 de abr. de 2019Estou na espera das informações

Resposta do Portal Cursos CPT
3 de abr. de 2019Olá Elaine,
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Mariana Caliman Falqueto