
É possível sincronizar o cio de vacas doadoras e receptoras? Sim, é! E quem atesta essa real possibilidade é o Professor José Olavo Borges Mendes Júnior, do Curso CPT Transferência de Embriões e Fertilização in Vitro. Segundo o especialista, “A sincronização das receptoras é realizada para deixá-las em um estágio do ciclo estral equivalente ao desenvolvimento do embrião nas doadoras, com tolerância de 48 h a mais ou a menos entre doadora e receptora (Reichenbach et al., 2002).”
Mas isso não é tudo, pois além dos sintomas de estro, outro critério importante para inclusão de um animal no grupo de receptoras é a presença de corpo lúteo bem estruturado, diagnosticado por ultrassonografia ou palpação retal (Reichenbach et al., 2002).
Como fazer a sincronização do ciclo estral das vacas? Pois, bem. Vamos lá! A sincronização do ciclo estral pode ser obtida através de uma aplicação de prostagladina F2 α(PGF2 α), em animais que possuam corpo lúteo, sendo que os sintomas de estro são manifestados após 48 a 96 h do momento da aplicação (Reichenbach et al., 2002). Pode-se utilizar os análogos sintéticos de PGF2α, o dinoprost (Lutalyse), cloprostenol (Ciosin,Veteglan), e o prostaleno, todos por via intramuscular.
O segundo método utilizado para controle do ciclo estral, por fim, é a estimulação da função do corpo lúteo pela administração de progesterona ou de um dos seus derivados sintéticos. Os compostos sintéticos mais utilizados são: norgestomet (Crestar), Progesterona (Cidr, Dib).
Um pouco mais sobre o que encontrar no Curso CPT Transferência de Embriões e Fertilização in Vitro? Assista ao vídeo!
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Por Silvana Teixeira.
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