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Diarreia em bezerros neonatos: como evitar?

A diarreia neonatal bovina decorre da interação entre fatores como a imunidade, o ambiente, a nutrição e a infecção por diferentes microrganismos com potencial patogênico

Diarreia em bezerros neonatos: como evitar?   Artigos CPT

Entre os bezerros, algumas doenças irão ocorrer com alta prevalência. Até 30 dias, os maiores desafios para os bezerros são as diarreias e os problemas respiratórios, enquanto que de 30 a 120 dias, na maioria das vezes, são a tristeza parasitária e os problemas respiratórios. As diarreias são a causa mais frequente de mortalidade em bezerros.

“A diarreia neonatal bovina decorre da interação entre fatores como a imunidade, o ambiente, a nutrição e a infecção por diferentes microrganismos com potencial patogênico e ocorrem frequentemente na primeira e segunda semanas de vida”, explica Pedro Henrique de Araújo Carvalho, do Curso CPT Cuidados com a Saúde do Bezerro.

A transmissão dos agentes causadores das diarreias nos primeiros dias de vida é geralmente oral por frequentemente os bezerros serem expostos a fezes ainda na maternidade quando em contato com as instalações sujas, em bezerreiros ou quando realizam a mamada em tetos e úbere que estão sujos de fezes.

Fatores desencadeadores da alta prevalência de diarreia em bovinos:


1. Higiene

• Devem ser observadas as condições de higiene nos locais onde nascem os bezerros e onde permanecem alojados, principalmente durante o aleitamento.
• As instalações coletivas podem favorecer a transmissão de patógenos, principalmente para os animais mais novos.

2. Patógenos

• Quase sempre os patógenos que causam diarreia são comensais, participando naturalmente da flora intestinal dos animais ou comumente encontrados no ambiente.
• A relação entre a capacidade de debelar infecção e a quantidade de patógenos presentes será também um fator determinante na ocorrência de diarreia.
• Embora sejam muitos os patógenos causadores de diarreia nos neonatos, os principais são as bactérias coli e Salmonella, os protozoários dos gêneros Cryptosporidium, Giardia e Eimeria, os vírus causadores da Diarreia Viral Bovina, Rotavírus e Coronavírus e, em caso de animais um pouco mais velhos, os Helmintos. Uma das razões frequentes da diarreia é que o número de E.coli, normalmente presente no intestino, começa a crescer muito e a saturar o ambiente com toxinas. No esforço em combater essas toxinas, o trato gastrointestinal do neonato produz grande volume de fluidos, acontecendo a diarreia.

3. Duração

• A duração da diarreia está relacionada com o aumento da detecção da enfermidade.
• A detecção precoce auxilia no tratamento, facilita a recuperação, diminui o tempo de duração e a taxa de mortalidade.

A diarreia é uma doença facilmente diagnosticada em virtude do aspecto das fezes e do aumento do volume e frequência de evacuação.

Inicialmente, os animais se mantêm alertas, mas logo se tornam fracos devido às perdas de:


Água: maior concentração nas fezes, com perda de até 18 vezes mais que em fezes normais. Isso compromete o funcionamento dos órgãos.
Eletrólitos: maior eliminação de sódio e potássio, causando alterações no equilíbrio ácido-base.
Nutrientes que fornecem energia: perda dos nutrientes não absorvidos, levando a uma deficiência nutricional. A fisiopatologia da doença se relaciona com as diarreias hipersecretivas, ou seja, com o estímulo exacerbado das vilosidades intestinais, levando à hipersecreção de alguns componentes os quais são excretados nas fezes, ou com a atrofia das vilosidades intestinais, na qual embora o animal faça a ingestão adequada de nutrientes, há a má absorção destes. Diante disso, o alimento não chegará eficientemente à corrente circulatória, e o animal entrará em déficit energético. É possível que esses mecanismos fisiopatológicos ocorram concomitantemente.

É preciso estar atento aos sinais de desidratação grave, pois a morte dos animais em decorrência da diarreia acontece justamente por choque hipovolêmico devido à desidratação e perda de eletrólitos.

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Por Silvana Teixeira.

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