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Bovinocultura - referências zootécnicas aumentam a produtividade animal

O grau de eficiência da produtividade animal em cada fase da bovinocultura e o seu controle são calculados por meio da utilização das referências zootécnicas

indices zootecnicos

A adoção de tecnologia para aumentar a produtividade animal é uma estratégia importante para aumentar a rentabilidade do negócio pecuário

A adoção de tecnologia para aumentar a produtividade animal é uma estratégia importante para aumentar a rentabilidade do negócio pecuário, nas fases de cria, recria e engorda, ao melhorar os índices taxa e peso de desmama, na fase da cria, e ganho diário nas fases da recria e da engorda.

“A adoção de tecnologia para aumentar a produtividade animal também resulta em redução no número de matrizes e no tamanho da área de terra para alcançar uma mesma renda mensal, pois contribui para aumentar o lucro/vaca e por hectare.”, afirma o professor Adilson de Paula Almeida Aguiar, do curso Como Aumentar a Rentabilidade na Pecuária de Corte, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Muitos pecuaristas resistem à ideia de fazer registros zootécnicos e, se o fazem, não são disciplinados e não dão a devida importância aos dados e, muitas vezes, sequer sabem o que fazer com eles. No entanto, é uma necessidade fundamental a qualquer propriedade o conhecimento dos conceitos dos índices zootécnicos para que ela possa ser bem administrada.

Sendo assim, para que os pecuaristas possam aferir o grau de eficiência do seu manejo em cada fase da bovinocultura, desenvolvida em sua propriedade, deverão conhecer cada uma das referências zootécnicas assim como realizar o seu controle corretamente.

Três aspectos são importantes no entendimento destes índices: sua definição, os valores de referência e sua relação com o gerenciamento e os resultados da atividade pecuária. Os índices de referência deverão se transformar em metas na propriedade, advindo daí um projeto para se atingir estas metas de forma realista em um prazo hábil, tendo como principal objetivo a melhora dos resultados econômicos da pecuária.

É fundamental considerar que de nada adianta atingir excelentes índices zootécnicos, se não forem acompanhados por excelentes resultados econômicos. Criar um reprodutor, mediante altos investimentos em instalações, alimentação e sanidade, é muito diferente de criar milhares de novilhos visando ao abate.

indices zootecnicos

A taxa de natalidade indica o número de bezerros nascidos, em relação ao número de vacas do rebanho

Portanto, o uso desses índices deve se balizar também na busca por bons índices econômicos, que determinam rentabilidade à pecuária de corte.

Os índices e suas definições

Taxa de prenhez
É calculada, dividindo-se o número de fêmeas prenhez pelo número total de fêmeas adultas. Dá a porcentagem de fêmeas prenhez ao final de um ano. Estes dados são levantados nas fichas de controle reprodutivo, contando os animais com gestação diagnosticada. 75% de prenhez é o mínimo aceitável tecnicamente, e 85% a 90%, um índice economicamente satisfatório.

Taxa de natalidade
Indica o número de bezerros nascidos, em relação ao número de vacas do rebanho. 82% é um índice tido como aceitável. Comparando a taxa de natalidade e a taxa de prenhez, temos o porcentual de perda de bezerros durante a gestação. Vacas que perdem bezerros durante a gestação continuarão recebendo cuidados sanitários, alimentos, e ocuparão espaço na pastagem até a próxima estação de monta, sem produzir resultado econômico.

Período de serviço
É o espaço de tempo entre o parto e uma nova concepção. Para que a pecuária seja rentável, o número deve ser o menor possível, preferencialmente, entre 75 e 80 dias. Mais uma vez vale destacar que uma vaca vazia é como um motor elétrico funcionando, mas sem função (só há gasto de energia, sem trabalho). Percebendo um período de serviço muito alto, o pecuarista deve esmiuçar seus dados e as técnicas de manejo utilizadas, na busca pelas falhas que estão determinando a baixa eficiência reprodutiva, se genética, nutricional, sanitária, e outros. É importante destacar, também, que esses índices estão relacionados entre si. Por exemplo: período de serviço muito longo determina baixa taxa de prenhez, que, por sua vez, leva a uma baixa taxa de natalidade. Entretanto, uma alta taxa de prenhez pode ser inútil, quando a taxa de natalidade é baixa (o que indica que o problema do manejo está acontecendo durante a gestação).

Intervalo entre partos
É dado pela soma do período de serviço e o período de gestação. Indica de quanto em quanto tempo uma vaca irá parir uma cria. O intervalo ideal é de 365 dias, ou seja, uma vaca deve produzir um bezerro por ano. O período de gestação é definido como o espaço de tempo compreendido entre a concepção e o parto. Dura de 280 a 285 dias nas fêmeas europeias, e de 290 a 295 dias nas zebuinas. A data da concepção é a data da inseminação sobre a qual foi diagnosticada a gestação. Nesse caso, a relação é direta: um período de serviço muito grande vai determinar um maior intervalo entre partos.

Idade ao primeiro parto
Está registrada no caderno de controle do rebanho, sendo uma medida que indica a precocidade da fêmea. Esse é um aspecto importante, pois é preciso considerar que uma fêmea emprenhada um ano mais cedo que as outras, estará produzindo uma cria a mais em sua vida útil, na qual estará produzindo cinco ou seis crias. Em termos de faturamento bruto, uma cria a mais pode significar até 20% do que a matriz poderia oferecer em toda a sua vida útil. Daí a influência desse índice na rentabilidade da propriedade, e que está diretamente dependente da genética (é preciso fazer seleção no rebanho visando essa característica) e do manejo (por exemplo, da nutrição adequada das novilhas durante a recria).

Taxa de desmama
É dada pelo porcentual de bezerros que chegaram à idade de desmama em relação ao total de bezerros nascidos em um ano. A taxa ideal é de 97,5%. No gerenciamento da atividade pecuária, é preciso levar em contas que uma baixa taxa de desmama indica baixa habilidade materna da vacada, ou manejo incorreto das crias desde o nascimento. Variações repentinas na taxa de desmama de um ano para outro, em um mesmo rebanho, indica problemas de manejo. Vacas com baixa taxa de desmama crônica devem ter prioridade de descarte.

Mortalidade média
É indicada pelo porcentual de animais mortos, em relação ao total de animais do rebanho, descontados, é claro, os descartes e a retirada para abate. O pecuarista deve trabalhar para que esse índice seja “zero”, utilizando todas as ferramentas de manejo disponíveis. É possível fazer uma avaliação mais acurada de cada etapa do manejo (cria, recria e engorda), calculando-se a mortalidade do rebanho para diferentes idades ou categorias animais (1-2 anos, 2-3 anos, 3-4 anos, vacas), a critério do manejador.

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Em geral, um touro para 30 a 40 vacas, em monta natural a campo, pode ser considerado um bom índice

Idade de venda dos machos
Este índice se refere à venda de bois gordos, e pode ser adaptado também à idade de venda das fêmeas obtidas em sistemas de cruzamento terminal (no qual machos e fêmeas são abatidos). Há de se considerar a variação do peso mínimo de abate entre raças, de 16 a 22 arrobas, caindo um pouco para o caso das fêmeas. Quanto antes esse peso for atingido, mais rapidamente o animal será vendido, acelerando o giro de capital na propriedade, abrindo espaço para que outro animal possa ser engordado, e garantindo ao mercado a produção de carne de alta qualidade, em função da baixa idade do animal. É claro que essa velocidade de engorda será também calibrada em função dos custos dos alimentos.

Relação touro: vaca
Para cobertura a campo, essa relação é muito importante. O custo de manutenção de um touro na propriedade é bastante grande. Se os touros são mal manejados, apresentam problemas sanitários ou deficiências físicas, apresentam baixa capacidade de cobertura, obrigando o fazendeiro a ter de adquirir e manter mais touros na propriedade, aumentando seus custos de produção. Em geral, um touro para 30 a 40 vacas, em monta natural a campo, pode ser considerado um bom índice.

Taxa de reposição
Corresponde à reforma anual de touros e vacas, ou seja, quantos animais anualmente são substituídos no rebanho em função de problemas sanitários, reprodutivos ou descarte por idade. É importante salientar que uma alta taxa de reposição pode ser interpretada de diversas maneiras. Pode ser alta porque o índice de mortalidade é alto, e por isso é um problema para o pecuarista. Mas também uma maior pressão de seleção, com descartes mais intensivos dos piores animais, assim como a substituição de fêmeas antes do início de seu declínio reprodutivo (mais jovem), é positivo para o rebanho, em termos de melhoramento, desde que, é claro, estejam disponíveis animais de reposição geneticamente superiores aos repostos.

Taxa de desfrute
Todos os índices discutidos até aqui influem diretamente sobre um índice principal, que é a taxa de desfrute, ou seja, o porcentual de animais, retirados anualmente para abate, sem decréscimo no tamanho do rebanho. Os índices brasileiros variam em torno de 20%, tendo evoluído de uma média de 12,6% no início da década de 90. O índice ideal, no entanto, é uma taxa de desfrute próxima a 36%.

Evolução do rebanho
Outro aspecto importante a controlar é a evolução do rebanho, ou seja, saber como fazer o rebanho crescer e, ao mesmo tempo, produzir, escolhendo entre várias opções de manejo. Considerando o estoque inicial de vacas e de touros, os nascimentos e compras no ano, as mortes ocorridas, os índices zootécnicos alcançados ou esperados, as vendas do ano, é possível planejar o tamanho do rebanho do final do ano.

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O período de gestação é definido como o espaço de tempo compreendido entre a concepção e o parto. Dura de 280 a 285 dias nas raças zebuinas

Outros índices
Diversos outros índices acabam sendo incorporados ao dia a dia do pecuarista, conforme ele evolui na atividade. Em determinadas fases do manejo, dá-se mais atenção a um fator, do que a outro. É o caso de índices como lotação de pastagens, em unidade animal por hectare, considerando a unidade animal pelo valor de 450 kg de peso vivo, e que está diretamente relacionado ao manejo das pastagens em uma propriedade.


Confira mais informações, acessando os cursos da área Gado de Corte.

Por Silvana Teixeira

 

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Comentários

Marcos tuera

2 de mai. de 2017

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sergio

29 de fev. de 2016

Qual a data deste arquivo? Bovinocultura - referências zootécnicas aumentam a produtividade animal O grau de eficiência da produtividade animal em cada fase da bovinocultura e o seu controle são calculados por meio da utilização das referências zootécnicas Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte/artigos/bovinocultura-referencias-zootecnicas-aumentam-a-produtividade-animal#ixzz41ao5615H

Resposta do Portal Cursos CPT

1 de mar. de 2016

Olá Sérgio,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. O artigo foi publicado no dia 28/03/2013.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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