A técnica de desidratação ou secagem dos alimentos evita o desperdício, um dos mais importantes problemas enfrentados pelo Brasil. Isto é um grande paradoxo, já que temos milhões de pessoas sem acesso à alimentação em quantidade e/ou qualidade, para que se mantenham, primeiramente, vivos e, quando assegurada a sobrevivência, com saúde e capacidade adequada ao desenvolvimento.
As perdas ocorrem durante os segmentos de todo o processo de produção, desde a colheita até a comercialização do produto final. Dados mostram que aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva, 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e 20% no processamento culinário e nos hábitos alimentares. O desperdício é responsável pela redução da disponibilidade de alimentos e acarreta pesado ônus ao preço final.
Diante disso, são necessárias técnicas modernas que reduzam custos, aumentem a produtividade, agreguem valores aos produtos agrícolas e promovam o desenvolvimento da agroindústria. É ai que surge a a desidratação ou secagem de alimentos, que refere-se a um sistema de remoção de água por intermédio de processos que, em geral, seguem regras bastante simples.
Essa técnica está crescendo a cada dia e, atualmente, é comum encontrarmos produtos formulados com desidratados em todos os tipos de mercado e supermercados. Dentre eles, o tomate seco é muito comum e utilizado na culinária, substituindo o tomate “in natura”. Considerando que esse é um alimento altamente perecível, a elaboração de tomate seco apresenta-se como boa alternativa para o aproveitamento do excedente da produção e comercialização, além de estar disponibilizando ao consumidor um produto de sabor diferenciado e que, por durar mais, pode ser comercializado em qualquer período do ano.
No curso “Produção de Tomate Seco em Conserva e Shiitake Desidratado”, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, você acompanhará como montar e operar uma pequena fábrica de tomates secos e dicas importantes para desidratar cogumelos shiitakes, de maneira bastante simples. Nele você receberá informações do professor Paulo César Stringueta, Doutor do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa, e do pesquisador Pedro Luis Santos Meloni, Mestre em tecnologia de alimentos, especialista em desidratação.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Em função disso tudo, muitos trabalhos com desidratação de alimentos estão sendo realizados, despontando como excelente alternativa para redução de perdas na agricultura, e aumento da renda do produtor. Assim, esse ramo está experimentando, nos últimos anos, uma grande expansão. Além do tomate seco, muito difundido entre a população, o shiitake também já é encontrado em muitos pratos da nossa culinária, e além de saboroso, possui grande valor nutricional e medicinal.
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