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Champignon - preparo do meio de cultura para a produção do cogumelo

O meio de cultura mais usado para a produção do Champignon, embora seja o menos recomendado, é o BDA, que pode ser comprado em casas de produtos químicos ou então ser preparado

Champignon - preparo do meio de cultura para a produção do cogumelo. Curso CPT Produção de Cogumelo Champignon

 

O meio de cultura para a produção do cogumelo Champignon deverá oferecer todas as necessidades nutricionais do fungo. Embora não seja o mais recomendado, o meio de cultura mais usado é o BDA (Batata-Dextrose-Ágar) que pode ser comprado em casas de produtos químicos ou então ser preparado.

Preparação do meio de cultura à base de BDA

Material

400 g de batatas descascadas e picadas;
10 g de dextrose;
13 g de ágar;
1 litro de água destilada.

Como fazer

1- O processo é iniciado pelo cozimento da batata em 500 mL de água, por 10 a 15 minutos, passando-a por um filtro de algodão ou gaze, sendo que este extrato deverá ter seu volume completado com água destilada para um litro. Uma alternativa é a utilização de batatas com cascas, picadas e trituradas em liquidificador com água destilada e em seguida passar pelo cozimento e pela filtragem em algodão ou gaze.

2- Em um frasco, colocar o ágar, a dextrose e o extrato de batata. Tampar com algodão e cobrir com papel.

3- O material deverá ser esterilizado em autoclave por 30 minutos com 1 atm. de pressão ou 120°C ou mesmo em uma panela de pressão. Neste caso, deve-se usar uma tela de arame ou qualquer proteção para evitar que os frascos fiquem em contato direto com o fundo.

4- Acondicionar os frascos contendo o meio de cultura e adicionar água na panela ou autoclave de balcão até um volume mínimo de 2 litros. Normalmente, quando se utiliza fragmentos de basidiocarpos, recomenda-se o uso de estreptomicina na dosagem de 20 a 40 mg/L, para evitar possíveis contaminações por bactérias, quando faz-se isolamento em placas de Petri. Entretanto, a estreptomicina não deverá ser colocada diretamente no meio de cultura antes de esterilizar, sendo necessário um preparo prévio, que consiste na dissolução da estreptomicina em 5 ml de água destilada esterilizada e, posteriormente, adicionada ao meio de cultura já esterilizado e antes de verter nas placas de Petri.

5- Após a esterilização, 20 ml deste meio de cultura deverão ser colocados em placas de Petri, e após a solidificação, as placas deverão ser invertidas para evitar a condensação de gotículas de vapor sobre o meio de cultura.

O processo de verter o meio nas placas deverá ser o mais asséptico possível, onde recomenda-se a utilização de bico de Bunsen para flambar as bordas das placas antes de abri-las. Outra alternativa é a utilização de câmara de fluxo laminar. Pode-se, também, colocar cerca de 5 ml de meio de cultura previamente fundido em tubos de ensaio com auxílio de uma pipeta, vedar com algodão, cobrir com papel, esterilizar em autoclave por 30 minutos a 1 atm e, em seguida, deixar os tubos em posição inclinada para solidificar.

A utilização de tubos de ensaios para multiplicação de fungos oferece a vantagem de menor risco de contaminação do meio de cultura, o qual é considerado o principal problema nesta fase do cultivo.

Por Silvana Teixeira.

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