
Do cultivo de canola, obtém-se um óleo vegetal comestível, extremamente saudável, que reduz o colesterol ruim (LDL) e previne doenças cardiovasculares. Além disso, da canola podemos produzir um biodiesel de excelente qualidade, benéfico ao meio ambiente, principalmente pelo baixo impacto ambiental. Sem falar que com o farelo dos grãos de canola, é possível fabricar uma ração animal com alto teor proteico.
Além disso, a canola pode participar da rotação de culturas com milho e soja, o que evita que as culturas sejam acometidas por doenças. Sem falar que a prática reduz o emprego de fungicidas nas lavouras. Com isso, o produtor rural reduz os custos de produção e protege o meio ambiente.
Condições de solo
Para o plantio de canola, os solos devem apresentar boa drenagem, elevada fertilidade e pH acima de 5,5. Ainda assim, é importante realizar uma boa análise do solo em laboratório para que sejam realizadas adubação e calagem adequadas. Além disso, o solo não pode estar compacto nem apresentar plantas daninhas, como nabo bravo.
Condições climáticas
Regiões com altitudes acima de 600 metros são favoráveis ao cultivo de canola. No Brasil, são cultivadas cultivares de primavera, pois a planta se desenvolve melhor em temperaturas amenas, que variam entre 13°C e 22°C (período vegetativo) e 20°C (ao longo do ciclo).
Semeadura
A semeadura de canola deve ser realizada em solo úmido com espaçamento em torno de 40 centímetros entre linhas. Dessa forma, haverá uma densidade de 40 plantas por m². Quanto à profundidade do plantio, as sementes devem ser distribuídas a cerca de um centímetro. No caso de semeadura realizada tardiamente, o espaçamento é reduzido e o número de sementes por cova é aumentado, já que o desenvolvimento da canola é menor.
Colheita
A colheita de canola é mecanizada e realizada nas horas mais secas e quentes do dia, pois o teor de umidade recomendado deve ser de 18% (ou menos). Normalmente, o ponto de colheita é quando 40% a 60% das sementes de canola passarem da cor verde para a marrom.
Pragas e doenças
Algumas pragas, como formigas, pulgões e traças, podem atacar a lavoura de canola. Por esse motivo, não deve ser realizada a semeadura em áreas infestadas. Também é importante inspecionar a plantação em busca de lagartas na superfície do solo e na base das plântulas. Se detectadas, elas devem ser combatidas com defensivos agrícolas prescritos por engenheiro agrônomo.
Além disso, o plantio de canola pode ser acometido por doenças, como Podridão Branca da Haste e Mancha de Alternaria. Nesse caso, o controle preventivo é a melhor medida. De que forma? Com o combate às plantas daninhas, a prática de rotação de culturas e a aquisição de sementes sadias. Em caso de contaminação, o engenheiro agrônomo prescreverá a aplicação de fungicidas.
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Fonte: Tecnologia do Campo
Por Andréa Oliveira
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